Crise do marxismo e a abordagem pós-moderna: impactos sobre as lutas sociais

Autores

Palavras-chave:

Pós-modernidade, Classe trabalhadora, Movimentos sociais, Crise do marxismo

Resumo

O presente artigo tem por objetivo refletir como as teorias pós-modernas têm impactado as lutas sociais. Parte-se do pressuposto de que a partir da crise estrutural do capital, “novos movimentos sociais” surgem, com pautas e significações específicas, e, com isso, todo o ideário da classe trabalhadora passou a ser modificado, fazendo com que qualquer indício de consciência de classe revolucionária se dissipasse. Todavia, o argumento que será sustentado é de que é necessário recuperar a centralidade do pensamento marxiano na análise dos processos sociais que estão em curso para desvendar as raízes dos processos de opressão e assim construir ferramentas teóricas e políticas verdadeiramente eficazes que atendam os interesses e demandas da classe trabalhadora.  

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Biografia do Autor

Iasmim Moureira Costa, UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

Bacharela em Serviço Social. Faculdade de Serviço Social, Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Grupo de pesquisa - Estado, Direito e Capitalismo Dependente – http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/7265815694324608. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3764480475135629. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-7195-0076. E-mail: iasmimcosta07@outlook.com.

Elaine Nunes Silva Fernandes, Universidade Federal de Alagoas

Doutora em Serviço Social pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).  Grupo de pesquisa - Estado, Direito e Capitalismo Dependente  dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/7265815694324608. Curriculo Lattes: dgp.cnpq.br/dgp/espelhorh/6815935305582042. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-8794-8926. E-mail: elainnenunesfernandes@gmail.com.

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Publicado

2022-12-30

Como Citar

Moureira Costa, I., & Nunes Silva Fernandes, E. . (2022). Crise do marxismo e a abordagem pós-moderna: impactos sobre as lutas sociais. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 14(3), 261–273. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/50803