Educação e a questão ambiental: diálogos necessários na construção de formas de resistência diante da crise socioambiental
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v13i2.44392Palavras-chave:
questão socioambiental, emancipação, escola, formação humana, análise de conjunturaResumo
A crise social e ambiental vem se intensificando de forma avassaladora e no atual momento, dada a estrutura e conjuntura societária, tem-se percebido de forma mais intensa os seus efeitos. Objetiva-se apresentar elementos que ajudem a compreender o cenário atual da relação entre ser humano e natureza. Propõe-se uma abordagem metodológica de natureza bibliográfica, documental e uso das categorias da análise de conjuntura. Enquanto base epistemológica sustenta-se do materialismo histórico-dialético. Considera-se a necessidade de estratégias de resistência e alternativas a partir de uma educação/formação humana emancipadora que produza novas relações socioambientais.
Downloads
Referências
ACSELRAD, H. Apresentação. In: FÓRUM DOS ATINGIDOS PELA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO E PETROQUÍMICA NAS CERCANINAS DA BAÍA DE GUANABARA (Org.). 50 anos da refinaria Duque de Caxias e a expansão da indústria petrolífera no Brasil: Conflitos socioambientais no Rio de Janeiro e desafios para o país na era do Pré-sal. Rio de Janeiro: Fase, 2013.
ALHO, C. J. R. Importância da biodiversidade para a saúde humana: uma perspectiva ecológica. Estudos Avançados, São Paulo, v. 26, n. 74, p. 151-165, 2012.
BARCELLOS, C.; et al. Mudanças climáticas e ambientais e as doenças infecciosas: cenários e incertezas para o Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 3, n. 18, p. 285-304, 2009.
CAMINI, I. Escola itinerante: na fronteira de uma nova escola. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
COSTA, A. C.; LOUREIRO, C. F. A interdisciplinaridade em Paulo Freire: aproximações político-pedagógicas para a educação ambiental crítica. Revista Katálysis, Florianópolis, 20, 1, 111-121, 2017. Disponível: https://www.scielo.br/pdf/rk/v20n1/1414-4980-rk-20-01-00111.pdf
FOSTER, J. B. A ecologia de Marx: materialismo e natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
FREIRE, A. M. A. Notas explicativas. In: FREIRE, Paulo (Org.). Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 21. ed. São Paulo: Paz e Terra, p. 273-333, 2014.
FREIRE, P. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979a.
FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979b.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 60. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.
FREITAS, C. M. et al. Desastres naturais e saúde: uma análise da situação do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 19, 9, 3645-3656, 2014. Disponível: https://www.scielo.br/pdf/csc/v19n9/1413-8123-csc-19-09-3645.pdf
FREITAS, L. C. Ciclos, seriação e avaliação: confronto de lógicas. São Paulo: Moderna, 2003.
FREITAS, L. C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. Campinas: Papirus, 2005.
FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1995.
FOLADORI, G. Marxismo e meio ambiente. Revista de Ciências Humanas, Florianópolis, 25, 82-92,1999. Disponível: https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/23683
FOLADORI, G. O Metabolismo com a Natureza. Crítica Marxista, 12, 105-117, 2001. Disponível: https://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/artigo7505folad.pdf
FOLADORI, G. A reedição capitalista das crises ambientais. Revista Outubro, São Paulo, 17, 191-207, 2008. Disponível: http://outubrorevista.com.br/wp-content/uploads/2015/02/Revista-Outubro-Edic%CC%A7a%CC%83o-17-Artigo-07.pdf
HACON, V. de S., LOUREIRO, C. F. B. Estruturas de poder e a questão ambiental: a reprodução da desigualdade de classe. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 29, 59-69, 2014. Disponível: https://revistas.ufpr.br/made/article/view/33142/22437
JACOBI, P. R.; LAUDA-RODRIGUEZ, Z. L; MILZ, B. Natureza em declínio: a advertência do relatório IPBES sobre extinção de espécies. Ambiente & Sociedade, São Paulo, 22, 2, 1-4, 2019. Disponível: https://www.scielo.br/pdf/asoc/v22/pt_1809-4422-asoc-22-e00003.pdf
KARL, M. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010.
LEFF, E. Ecologia, capital e cultura: a territorialização da racionalidade ambiental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
LEFF, E. Saber ambiental. Petrópolis, Vozes, 2011.
LOUREIRO, C. F. B. Sustentabilidade e Educação: um olhar da ecologia política. São Paulo: Cortez, 2012.
MÉSZÁROS, I. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2008.
MOREIRA, H.; CALEFFE, L. G. Metodologia para o Professor Pesquisador. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
NETTO, J. P. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
PAULA, A. P. de. Relações entre educação do campo e o território: significados da escola da/na ilha para uma comunidade tradicional de Guaraqueçaba no litoral do Paraná. 2019. Orientadora: Leilah Santiago Bufrem. 257 f. Doutorado (tese) - Programa de Pós-Graduação em Educação – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2019.
PISTRAK, M. M. Fundamentos da escola do trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2000.
SAVIANI, D. Educação socialista, pedagogia histórico-crítica e os desafios da sociedade de classes. In: LOMBARDI, J. C.; SAVIANI, D. Marxismo e educação: debates contemporâneos. São Paulo: Autores Associados, p. 223-274, 2005.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez. 2007.
SOUZA, H. J. de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis: Vozes, 2005.
SUCHODOLSKI, B. Teoria marxista da educação. Lisboa: Estampa, 1976.
TONET, I. Atividades educativas emancipadoras. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v.9, n.1, p. 9-23, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Germinal: Marxismo e Educação em Debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autoras e autores que publicam na revista Germinal: marxismo e educação em debate concordam com os seguintes termos:
- Mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- Têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).