Capitalismo e natureza: destruição socioambiental e exploração da força de trabalho
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v13i2.44176Palavras-chave:
capitalismo, educação, natureza, exploração, destruição socioambientalResumo
A sociabilidade capitalista produz desastres socioambientais de proporções gigantescas. O nível atual da exploração da força de trabalho e da natureza potencializa todos os processos de apropriação privada da riqueza e, ao mesmo tempo, produz adoecimentos socioambientais. Discutimos neste artigo a gênese da ação humana de conteúdo abertamente autodestrutivo das dimensões inorgânicas, orgânicas e sociais da natureza e a potência transformadora das lutas anticapitalista que unificam exploração da força de trabalho, as dimensões inorgânicas e orgânicas da natureza em um mesmo patamar.Downloads
Referências
Agência Italiana de Notícias Brasil. (2019, 23 julho). Governo Bolsonaro libera 51 agrotóxicos e totaliza 290 no ano. Época Negócios. Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/?status=404&url=https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2019/07/governo-bolsonaro-libera-51-agrotoxicos-e-totaliza-290-no-ano.html. Acesso em: 12 fev.2021.
BOMBARDI, Larissa Mies. Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia. São Paulo: Laboratório de Geografia Agrária, FFLCH – USP, 2017.
BBC News Brasil. (2018, 28 agosto). FELLET, João. As silenciosas mortes de brasileiros soterrados em armazéns de grãos. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45213579. Acesso em: 12 jan.2021.
FOSCESA, Bruno. (2018, 6 agosto). 26 mil brasileiros foram intoxicados por agrotóxicos desde 2007. UOL, Meio ambiente. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2018/08/06/numeros-da-intoxicacao-por-agrotoxico-no-brasil.htm#:~:text=Cerca%20de%2040%20mil%20pessoas,dados%20do%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde. Acesso em: 15 mar.2021.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020). Números do Censo 2020. Disponível em: https://censo202fonse0.ibge.gov.br/sobre/numeros-do-censo.html#:~:text=N%C3%BAmeros%20do%20Censo%202020&text=Veja%2C%20a%20seguir%2C%20algumas%20informa%C3%A7%C3%B5es,a%20serem%20visitados%2C%205570%20munic%C3%ADpios. Acesso em: 06 mar.2021.
Intergovernmental Painel on Climate Change (2019). Climate Change and Land: an IPCC special report on climate change, desertification, land degradation, sustainable land management, food security, and greenhouse gas fluxes in terrestrial ecosystems. In: 50th Session of the Intergovernmental Panel on Climate Change. Summary for Policymakers (SPM). Disponível em: https://www.ipcc.ch/srccl/. Acesso em: 07mar.2021.
LUKÁCS, György. (s.d). O trabalho. In: LUKÁCS, G. Por uma ontologia do ser social. I. Tonet (Trad.). Disponível em: http://afoiceeomartelo.com.br/posfsa/Autores/Lukacs,%20Georg/O%20TRABALHO%20-%20traducao%20revisada.pdf. Acesso em: 09 set.2020.
MARQUES, Luiz. Capitalismo e colapso ambiental. (2a ed.). Editora Unicamp, 2016.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. J. Raniere (Trad.). Boitempo, 2004.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. R. Enderle (Trad.). (Livro I: O processo de produção do capital). Boitempo, 2013.
MENEZES, Antonio Julio. Movimentos sociais e educação: o MST e o Zapatismo entre a autonomia e a institucionalização. Alameda, 2016.
MÉSZÁROS, István. A Crise Estrutural do Capital. (2a ed.). F. Cornejo (Trad.). Boitempo, 2011.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal (28a ed.). Record, 2018.
SOUZA JUNIOR, Hormindo Pereira de. Centralidade ontológica do trabalho ou centralidade da informação e do conhecimento nos processos de formação humana? Pro-Posições v.19 n.2 Campinas maio/ago. 2008 – Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73072008000200012&lng=pt&nrm=iso Acesso em 21 mar.2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Germinal: Marxismo e Educação em Debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autoras e autores que publicam na revista Germinal: marxismo e educação em debate concordam com os seguintes termos:
- Mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- Têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).