Das “armas e religião” nos cadernos do cárcere de Antonio Gramsci

Autores

  • Giovanni Semeraro Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v11i3.36408

Palavras-chave:

Gramsci. Relações de força. Politica.

Resumo

Inseparáveis na vida do Estado e na atuação da política, “armas e religião” passam a ser reinterpretadas nas reflexões carcerárias de A. Gramsci e adquirem significado de fecunda originalidade e atualidade.  Partindo da interlocução crítica que Gramsci estabelece com F. Guicciardini e N. Maquiavel, este artigo percorre inúmeras notas esparsas nos Cadernos do cárcere relativas ao assunto e revela a complexidade e as controvérsias das questões implicadas. O surpreendente volume de anotações e a tradução que Gramsci opera a respeito do binômio “armas e religião” e, portanto, da relação dialética entre força e consenso, estrutura e superestrutura, esclarecem o conceito de hegemonia e da sua nova concepção de política e de Estado. Neste sentido, ao focalizar particularmente o desenho teórico desenvolvido por Gramsci em torno das “relações de força”, o artigo finaliza estabelecendo uma inevitável conexão com o emprego de “armas e religião” que as classes dominantes utilizam atualmente na política brasileira.

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Biografia do Autor

Giovanni Semeraro, Universidade Federal Fluminense - UFF

Professor associado da Universidade Federal Fluminense (UFF) no Departamento SFP. Atua nos cursos de Graduação e Pós-graduação da Faculdade de Educação da UFF. Coordenador do Núcleo de Filosofia Política e Educação (Nufipe). Autor de vários artigos e livros e pesquisador do CNPq.

 

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Publicado

2020-04-21

Como Citar

Semeraro, G. (2020). Das “armas e religião” nos cadernos do cárcere de Antonio Gramsci. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 11(3), 181–191. https://doi.org/10.9771/gmed.v11i3.36408