A orientação materialista na pesquisa da Pós-Graduação em ciências humanas e história: uma proposta de orientaÇão com partido
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v11i2.33468Palavras-chave:
Idealismo, Materialismo, Materialismo histórico, Totalização horizontal, Totalização vertical, Ecletismo teórico, SocratismoResumo
O objetivo deste artigo é defender uma tomada de partido materialista como o único ponto de partida correto para a orientação, em termos efetivamente científicos, da pesquisa de pós-graduação em ciências humanas e em história. A luta ideológica de classes assume, no campo acadêmico, a forma mais geral da luta entre filosofia idealista (conservadora) e filosofia materialista (revolucionária). A tomada de posição materialista implica a adoção, no plano da prática científica, de uma atitude duplamente totalizadora: a) a totalização horizontal (estabelecimento de conexões entre o objeto da pesquisa – um fenômeno específico – e sistemas mais amplos); b) a totalização vertical (reconstrução das fases de desenvolvimento do sistema em que se insere o fenômeno estudado). O materialismo histórico é o sistema teórico que adota essa metodologia duplamente totalizante. O pesquisador materialista deve, enfim, alertar os seus orientados contra o impacto negativo da filosofia idealista sobre a prática científica, e também contra os perigos do ecletismo científico (combinação de teorias idealistas e materialistas), que leva a resultados incongruentes. O ecletismo teórico é, na vida universitária, a mais sofisticada arma da luta ideológica da classe dominante contra a tomada de partido materialista no campo da pesquisa científica.
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