A influência do Banco Mundial na educação brasileira na educação brasileira: a definição de um ajuste injusto
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v11i1.31889Palavras-chave:
Banco Mundial, Políticas Educacionais, Privatização, Brasil.Resumo
O artigo analisa as definições e orientações do Banco Mundial nas políticas educacionais brasileiras e identifica as novas orientações propostas por esse organismo a partir da imposição de um ajuste considerado “justo” pelo Banco Mundial à educação brasileira. Para tanto, balizamos a revisão de literatura nas evidências de atuação do órgão com as políticas de educação nacionais, dando suporte a análise de dois documentos: “Atingindo uma educação de nível mundial no Brasil: Próximos Passos” e em “Um Ajuste Justo - Análise da Eficiência e Equidade do Gasto Público no Brasil”, no qual o Banco traça, na última parte, as linhas gerais das principais reformas de educação que o país necessita adotar para seguir seu papel periférico na esteira do neoliberalismo, enxugando os gastos do Estado, mediante reformas que abrem caminho à privatização da educação pública.
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Referências
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