Relação escola, educação e a luta de classes e seus papéis na formação do sujeito revolucionário

Autores

  • Breno Pascal de Lacerda Brito Laboratório de Ensino, Filosofia e História da Biologia (LEHFBio) - Universidade Federal da Bahia http://orcid.org/0000-0001-8845-3941
  • Victor Montalvão Moreno Laboratório de Ensino, Filosofia e História da Biologia (LEHFBio) - Universidade Federal da Bahia http://orcid.org/0000-0002-5564-3092
  • Thayse Ancilla Maria de Melo Gomes Coletivo de Estudos em Marxismo e Educação (Colemarx) - Universidade Federal do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0001-6592-4755

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v11i1.26786

Palavras-chave:

Socialismo, Exploração, Levante Revolucionário, Educação Crítica

Resumo

O atual ensaio tem como objetivo tratar do papel que a escola exerce na formação ideológica das pessoas e da necessidade da construção do sujeito político. Para tal será discutido o posicionamento da escola e a conformação dos meios educacionais, refletindo a partir do movimento das ocupações escolares que ocorrem em 2015 no Brasil, e da Pedagogia Histórico-Crítica, mecanismos e possibilidades que podem contribuir para uma formação revolucionária. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARROCO, Sônia. A Educação especial do novo homem soviético e a psicologia de L.S. Vigotsky: Implicações e contribuições para a psicologia e a educação atuais. Tese (Doutorado em educação escolares) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Araraquara, 2007.

BASILIO, Ana. Um ano pós-ocupações: avançamos com a participação juvenil? Carta Educação. 2017. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/um-ano-pos-ocupacoes-avancamos-com-participacao-juvenil/. Acessado 11/05/2018.

BOTO, Carlota. Na revolução francesa, os princípios democráticos da escola pública, laica e gratuita: o relatório de Condorcet. Educação & Sociedade, v. 24, p. 735–762, 2003.

CHANG, Ha-Joon. Mais instrução por si só não tornará um país mais rico. In: 23 coisas que não nos Contaram sobre o Capitalismo. São Paulo: Cutrix, 2013.

DAVYDOV, Vasily. The Influence of L. S. Vygotsky on Education Theory, Research, and Practice. Educational researcher, v. 24, p. 12–21, 1995.

DENVER, D.; BOCHEL, J. The Political Socialization of Activists in the British Communist Party. British Journal of Political Science, v. 3, p. 53–71, 1973.

DUARTE, Newton. A anatomia do homem é a chave da anatomia do macaco: a dialética em Vigotski e em Marx e a questão do saber objetivo na educação escolar. Educação & sociedade, v. 21, p. 79–115, 2000.

ENRIQUEZ, Eugène. Perda do trabalho, perda da Identidade. Relações de Trabalho Contemporâneas, p. 69–83, 1999.

FERNÁNDEZ, Francisco. Actualidad del pensamiento político de Gramsci. Barcelona: Ediciones Grijalbo, 1977.

FILHO, Romualdo. Guerrilha do Araguaia: a esquerda em armas. Goiânia: Editora da UFG, 1997.

FURNHAM, Adrian. The Economic Socialization of Children. Economic Socialization, p. 11–34, 1996.

G1 São Paulo. Alckmin suspende reorganização da rede de ensino estadual de SP. G1, 04/12/2015 12h17 - Atualizado em 04/12/2015 17h14. Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/escolas-ocupadas/noticia/2015/12/alckmin-suspende-reorganizacao-da-rede-de-ensino-estadual-de-sp.html>. Acessado 11/05/2018.

LOMBARDI, José; SILVA, Cláudio. Educação e ensino na obra de Marx e Engels. Org & Demo, v. 13, p.133–138, 2012.

LOUREIRO, Carlos. Práxis política e emancipatória em educação. Educação e sociedade, v. 26, p. 1473–1494, 2005.

LUCKESI, Cipriano. Tendências Pedagógicas na prática escolar. 2012.

MARTINS, Lígia. O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar : contribuições à luz da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica. Comunicação saúde educação, v. 16, p.283, 2012.

MARX, Karl; ENGELS, Freidrich. The German ideology : including Theses on Feuerbach and introduction to The critique of political economy. Great Books in Philosophy, 1998.

MAYO, Peter. Gramsci and educational thought. West Sussex: Wiley-Blackwell: 2010.

MORAES, Carmen; XIMENES, Salomão. Políticas educacionais e a resistência estudantil. Educação & sociedade, v. 37, p. 1079-1087, 2016.

NÚÑEZ, Isauro Béltran. Vigotsky, Leontiev e Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos. Brasília. Liber Livro. 215pp. 2009.

PARO, Vitor. Parem de preparar para o trabalho!!! Reflexões acerca dos efeitos do neoliberalismo sobre a gestão e o papel da escola básica. 1999. Disponível em: < https://social.stoa.usp.br/articles/0016/3148/Vitor_Paro_Parem_de_preparar_para_o_trabalho.pdf>. Acesso: 10/05/2018.

PINHO, Márcio. Reorganização atinge 311 mil alunos e 'disponibiliza' 94 escolas de SP. 2015. Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/reorganizacao-escolar-em-sp-tem-94-escolas-que-serao-disponibilizadas.html>. Acessado 11/05/2018.

PIOLLI, Evaldo; PEREIRA, Luciano; MESKO, Andressa. A proposta de reorganização escolar do governo paulista e o movimento estudantil secundarista. Crítica educativa, v. 2, p. 21-35, 2016.

PIRES, Marília. O Materialismo histórico-dialético e a educação. Interface - Comunicação, saúde, educação, v. 1, p 83–94, 1997.

PONCE, Anibal. Educação e luta de classes. São Paulo: Cortez, 1981.

Downloads

Publicado

2019-09-16

Como Citar

Brito, B. P. de L., Moreno, V. M., & Gomes, T. A. M. de M. (2019). Relação escola, educação e a luta de classes e seus papéis na formação do sujeito revolucionário. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 11(1), 171–181. https://doi.org/10.9771/gmed.v11i1.26786