AUTOGESTÃO ORGÂNICA SOCIOPRODUTIVA: PRÁXIS PARA IR ALÉM DA ALIENAÇÃO

Autores

  • Édi Augusto Benini Universidade Federal do Tocantins (UFT)
  • Liliam Deisy Ghizoni Professora adjunta da Universidade Federal do Tocantins.
  • Erika Porceli Alaniz Professora efetiva na Universidade do Oeste Paulista

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v9i1.18240

Palavras-chave:

trabalho, alienação, autogestão

Resumo

Por definição, ir além da alienação significa superar as suas mediações sociais. Enquanto que no trabalho assalariado, tais mediações revelam-se na divisão social hierárquica, nas experimentações de trabalho associado, essas mesmas mediações impõem-se no campo da produção e circulação de mercadorias. O artigo discute a crítica dialética como recurso metodológico para se instaurar a práxis questionadora e transformadora dessa realidade, ensejando um processo social de compreensão crítica e construção política da emancipação social. Alicerçadas nessa práxis, em oposição à subordinação e à subsunção do trabalho ao capital, afirmam-se a organicidade (controle da produção) e a autogestão (autodeterminação política).

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Biografia do Autor

Édi Augusto Benini, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Doutor em educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, mestre em administração pública e governo pela EAESP/FGV, graduado em administração pública pela Unesp/Araraquara. Professor adjunto na Universidade Federal do Tocantins (UFT), colegiado de administração. Interesse em gestão pública, trabalho associado e movimentos sociais. 

Liliam Deisy Ghizoni, Professora adjunta da Universidade Federal do Tocantins.

Doutora em Psicologia Social do Trabalho e das Organizações na UnB com Estágio Sanduíche na Université Catholique de Louvain la Neuve - Bélgica. Mestre em Educação (área de Educação e Trabalho) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em Saúde Mental pela FIOCRUZ. Psicóloga pela Universidade do Vale do Itajaí, graduação em Estudos Sociais pela Universidade do Vale do Itajaí. Professora adjunta da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Interesse em psicodinâmica, trabalho e emancipação.

Erika Porceli Alaniz, Professora efetiva na Universidade do Oeste Paulista

Pós-doutora em Educação pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista- UNESP, Campus de Marília, Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo- FEUSP, Mestre em Educação e Graduada em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia e Ciências, Unesp, Campus de Marília. Professora efetiva na Universidade do Oeste Paulista. Interesse em gestão democrática, educação e trabalho, formação profissional, movimentos sociais e autogestão.

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Publicado

2017-05-30

Como Citar

Benini, Édi A., Ghizoni, L. D., & Alaniz, E. P. (2017). AUTOGESTÃO ORGÂNICA SOCIOPRODUTIVA: PRÁXIS PARA IR ALÉM DA ALIENAÇÃO. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 9(1), 182–192. https://doi.org/10.9771/gmed.v9i1.18240