A ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL NA CONTRAMÃO DA MEDICALIZAÇÃO: UMA CRÍTICA AO SUPOSTO TDAH

Autores

  • Maria Izabel Souza Ribeiro FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
  • Lygia de Sousa Viégas FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v8i1.14867

Palavras-chave:

medicalização, TDAH, abordagem histórico-cultural, Vigotski.

Resumo

O presente artigo tece críticas à medicalização do fracasso escolar, tomando como foco o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Tal suposto transtorno será analisado à luz da abordagem histórico-cultural do desenvolvimento humano, adotando Vigotski como autor de base. Para tanto, inicia apresentando sua concepção de desenvolvimento humano, para, em seguida, abordar especificamente o desenvolvimento da atenção voluntária em sua teoria. Posto isso, é possível tecer críticas à medicalização da desatenção escolar, segundo a qual alunos que não prestam atenção na aula são portadores desse suposto transtorno orgânico. Espera-se, com o artigo, contribuir com a superação da medicalização da educação.

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Biografia do Autor

Maria Izabel Souza Ribeiro, FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (1991), Mestrado em Educação (2001) e Doutorado em Educação (2015) pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia. Foi Bolsista CAPES no Doutoramento Sanduíche em Ciências da Educação na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal (2014-2015). Professora Adjunto da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, em regime de dedicação exclusiva. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa EPIS - Educação, Política, Indivíduo e Sociedade: leituras a partir da Pedagogia, da Psicologia e da Filosofia. Tem experiência na área de Educação, com ênfase na relação Psicologia e Educação, atuando principalmente nos seguintes campos: Medicalização da educação, Educação Infantil e Formação de professores.

Lygia de Sousa Viégas, FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Possui Graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1999), Mestrado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (2002) e Doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (2007). Foi bolsista de pesquisa FAPESP de Iniciação Científica, bem como de Mestrado e Doutorado. É Professora Adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Faced - UFBA), em regime de dedicação exclusiva, onde é professora de graduação e pós-graduação. Orientadora de Mestrado e Doutorado, tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Escolar e Educacional e Psicologia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: psicologia escolar e educacional em uma perspectiva crítica, escola pública, políticas sociais e medicalização da vida escolar. 

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Publicado

2016-02-06

Como Citar

Ribeiro, M. I. S., & Viégas, L. de S. (2016). A ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL NA CONTRAMÃO DA MEDICALIZAÇÃO: UMA CRÍTICA AO SUPOSTO TDAH. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 8(1), 157–166. https://doi.org/10.9771/gmed.v8i1.14867