Um Panorama do Uso da Proteção por Desenho Industrial no Setor de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.9771/cp.v16i5.50849Palavras-chave:
Desenho industrial, Saúde, Panorama.Resumo
O design revela-se como um instrumento na diferenciação e na agregação de valor em todos os setores, podendo ser protegido pelo registro de desenho industrial, o que possibilita gerar informações que permitam caracterizar os usuários do sistema. O objetivo deste artigo foi analisar o uso da proteção de desenhos industriais no setor de saúde, promovendo um panorama desse uso no Brasil e no cenário internacional. Metodologicamente, partiu-se de uma perspectiva exploratória e qualitativa, utilizando as bases de dados de desenhos industriais do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), bem como da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), de maneira a traçar um panorama. Como conclusões, foi possível atestar o reduzido uso desse sistema por residentes, identificar aqueles países que possuem maior interesse em proteger suas criações dentro de nosso mercado e constatar os maiores usuários internacionais do sistema de proteção por desenho industrial, no Brasil, no setor de saúde.
Downloads
Referências
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito Intelectual, exclusivo e liberdade. Revista da Ordem dos Advogados, Lisboa, PT, v. III, ano 61, 2001.
BARBOSA, Denis Borges. O requisito de originalidade de nossos desenhos industriais: uma perspectiva brasileira. 2009. Disponível em: http://www.denisbarbosa.addr.com/arquivos/ novidades/do_requisito_originalidade.pdf. Acessado em: 7 jun. 2022.
BRASIL. Lei n. 9.279, de 14 de maio de 1996. Brasília, DF: Senado Federal, 1996.
BÜRDEK, Bernhard E. Design: história, teoria e prática do design de produtos. São Paulo: Blücher, 2010.
CERDÁ, David Peral. Novedad y carácter singular como requisitos de protección del diseño: especial referencia a la doctrina administrativa de la OAMI. 2015. 543f. Tesis (Doctoral presentada al Programa de Doctorado: Cuestiones actuales del derecho mercantil) – Facultad de Derecho Departamento de Derecho Mercantil Manuel Broseta Pont, Valencia, 2015.
CORREIA DE MELO, João Victor et al. O design em parceria e o enfretamento aos desafios da pandemia de Covid-19. ResearchGate. 2022. Disponível em: https://www.researchgate.net/ profile/Joao-Correia-De-Melo/publication/361754972_O_ design_em_parceria_e_o_enfrentamento_ aos_desafios_da_pandemia_de_Covid-19/links/62c5d6c88f4dd63324 adb96/O-design-em-parceria-e-o-enfrentamento-aos-desafios-da-pandemia-de-Covid-19.pdf. Acesso em: 15 ago. 2022.
FERNÁNDEZ-NÓVOA, Carlos. Tratado sobre derecho de marcas. Madri: Marcial Pons, 2004.
GOMES SEGADE, José A. Panorámica de la nueva ley española de diseño industrial. Actas de Derecho Industrial y Derecho de Autor, Tomo 24, p. 29-52, 2003.
GROENEVELD, Bob et al. Challenges for design researchers in healthcare. Design for Health, [s.l.], v. 2, n. 2, p. 305-326, 2018. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/14606925.2017.1352763?needAccess=true. Acesso em: 15 ago. 2022.
GUSMÃO, José Roberto d’Affonseca. Desenhos Industriais. In: CANTO, Flavio Ulhoa. (org.). Tratado de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2015. v. 6. p. 281-303.
IDS – INSTITUTO DANNEMANN SIEMSEN DE ESTUDOS JURÍDICOS E TÉCNICOS, SIEMSEN, BIGLER & IPANEMA MOREIRA. Comentários à Lei da Propriedade Industrial e Correlatos. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.
LENCE REIJA. C. La protección del diseño en el derecho español. Madrid: Marcial Pons, 2004.
LÖBACH, Bernd. Desenho industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
MACEDO, Joana Rita Polónio Rijo. Marcas de forma, funcionalidade e concorrência: uma análise da jurisprudência norte-americana e europeia. Coimbra: Edições Almedina, 2018.
MERINO, Eugênio A. D. et al. Contribuições do design no cenário pandêmico da Covid-19: Gestão de projetos para profissionais de saúde. Gestão & Tecnologia de Projetos, São Carlos, v. 17, n. 2, 2022. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/view/190995. Acesso em: 15 ago. 2022.
MORO, Maitê Cecília Fabbri. Marcas tridimensionais. São Paulo: Saraiva, 2009.
OTERO LASTRES, José Manuel. Concepto de diseño y requisitos de protección en la nueva Ley 20/2003. Actas de Derecho Industrial y Derecho de Autor, [s.l.], Tomo 24, p. 53-80, 2003.
OTERO LASTRES, José Manuel. En torno a la Directiva 98/71/CE sobre la protección jurídica de los dibujos y modelos. Actas de Derecho Industrial y Derecho de Autor, [s.l.], Tomo 19, p. 21-50, 1998.
OTERO LASTRES, José Manuel. La Definición del diseño industrial y los requisitos de protección en la propuesta modificada de directiva. Actas de Derecho Industrial y Derecho de Autor, [s.l.], Tomo 17, p. 35-48, 1996.
OTERO LASTRES, José Manuel. El requisito de la novedad de los dibujos y modelos industriales. In: OTERO LASTRES, José Manuel. Actas de Derecho Industrial. Madrid: Marcial Pons, 1975. p. 115-178.
PERRET, M. François. Quelle protection juridique? In: PERRET, M. François. La protection des dessins et modèles: vieux débats, nouveaux enjeux – La semaine juridique. Paris: Edition Entreprise, 1988. n. 2. p. 1-7. Disponível em: http://www.creda.ccip.fr/colloques/pdf/1987-dessins-modeles/dessins-actes.pdf. Acesso em: 15 ago. 2022.
SOUSA E SILVA, Pedro. A proteção jurídica do design. Coimbra: Almedina, 2017.
TROVISCO, Teresa Daniela Silvestre. Design na saúde: doenças crônicas respiratórias. Lisboa: Faul, 2021. Disponível em: https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/22759/1/Doc_ definitivo_Teresa_Trovisco_2021.pdf. Acesso em: 15 ago. 2022.
VIEIRA, Gabriel Bergmann Borges. Design e inovação no segmento médico-hospitalar: um estudo da indústria de equipamentos. 2009. 178f. Dissertação (Mestrado em Design) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Porto Alegre, 2009. Disponível em: http://biblioteca.asav.org.br/vinculos/tede/GabrielVieiraDesign.pdf. Acesso em: 15 ago. 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Cadernos de Prospecção
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor declara que: - Todos os autores foram nomeados. - Está submetendo o manuscrito com o consentimento dos outros autores. - Caso o trabalho submetido tiver sido contratado por algum empregador, tem o consentimento do referido empregador. - Os autores estão cientes de que é condição de publicação que os manuscritos submetidos a esta revista não tenham sido publicados anteriormente e não sejam submetidos ou publicados simultaneamente em outro periódico sem prévia autorização do Conselho Editorial. - Os autores concordam que o seu artigo ou parte dele possa ser distribuído e/ou reproduzido por qualquer forma, incluindo traduções, desde que sejam citados de modo completo esta revista e os autores do manuscrito. - Revista Cadernos de Prospecção está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 4.0. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.