MEMÓRIAS DE PESSOAS IDOSAS ENCARCERADAS SOBRE O TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.9771/ns.v13i25.45258Palabras clave:
Idosos, Cárcere, Memória, Representações Sociais, Trabalho.Resumen
O estudo tem por objetivo conhecer as memórias de pessoas idosas encarceradas sobre o trabalho. Estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, triangulação de método, fundamentado na Teoria da Memória Coletiva/Social e das Representações Sociais. Realizado em três unidades penais da Bahia com 31 idosos, com 60 anos ou mais, que se encontravam em situação de cárcere. Foram utilizados quatro instrumentos: questionário para coleta de dados nos prontuários de saúde, de assistência social e psicologia; entrevista semiestruturada; grupo focal; e observação não participante com uso de diário de campo. Por meio das memórias, os idosos recordaram sobre o trabalho e declararam ser importante e significativo para suas vidas. Demonstraram ainda a insatisfação por não estarem trabalhando na prisão, sendo este um direito constitucional para todo cidadão recluso que, além de possibilitar a remição da pena e a reinserção na sociedade.
Descargas
Citas
ALCÂNTARA, A. O. Velhos institucionalizados e família: entre abafos e desabafos. Campinas, SP: Alínea, 2009.
ALVARENGA, L.N.; KIYAN, L.; BITENCOURT, B.; WANDERLEY, K.S. Repercussões da aposentadoria na qualidade de vida do idoso. Rev. Esc. Enferm., USP , v. 43, n. 4, p. 796-802, 2009. ISSN 1980-220X. doi: 10.1590/S0080-62342009000400009.
ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro. Forense. São Paulo. EDUSP. 1981.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2015.
BERTANI, I. F.; BARRETO, S. A. P. As transformações no Mundo do Trabalho e as consequências na subjetividade dos indivíduos. Katálysis, Florianópolis, SC, v. 7, n. 2, p. 203-207, jul./dez. 2004. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/6850/6331>. Acesso em: 11 ago. 2015.
________. Presidência da República. Casa Civil. Emenda Constitucional nº 91, de 18 de fevereiro de 2016. Brasília DF. 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc91.htm> Acesso em: 24 de fevereiro de 2018.
________. Lei de Execução Penal. Lei 7.210 de 11 de julho de 1984. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7210.htm >. Acesso em 29 de julho de 2016.
BRASIL. Código Penal. Decreto-lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Rio de Janeiro: Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm >. Acesso em: 29 de julho de 2017.
DEBERT, G.G. Envelhecimento e representação da velhice. Ciência Hoje. Rio de Janeiro. 1988, v.8, n.44, p.68. Disponível em: http://books.scielo.org/id/d2 frp/pdf/minayo-9788575413043-04.pdf> Acesso em: 16 de maio de 2018.
CABRAL, L.R.; SILVA, J.L.; O trabalho penitenciário e a ressocialização do preso no Brasil. Revista do CAAP. Belo Horizonte, MG. 2010. p.157-184. Disponível em:https://www2.direito.ufmg.br/revistadocaap/index. php/revista/article/viewFile/277/274> Acesso em: 10 de janeiro de 2018.
CACULO, A.M. O trabalho infantil. 2017. Disponível em:
<https://ilpi.org/wp-content/uploads/2017/06/O-trabalho-infantil.pdf> Acesso em: 28 de abril de 2018.
CONSTANTINIDIS, T.C. “Cabeça vazia, oficina do diabo”: concepções populares do termo ocupação e a terapia ocupacional. Psicologia & Sociedade. Vitória ES. 2012. v. 24, n. 3, p. 691-700. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v24n3/22.pdf> Acesso em 13 de abril de 2018.
CUCHE, D. A noção de cultura nas Ciências Sociais. Bauru: EDUSC, 1999. p. 177.
ENGELS, F. O papel do trabalho na transformação do macaco em homem. 2004. (Escrito em: 1876. 1ª Edição: Neue Zeit, 1896. Origem da presente transcrição: edição soviética de 1952, de acordo com o manuscrito, em alemão. Traduzido do espanhol). Disponível em: <https://www.marxists.org/portugues/marx/1876/mes/macaco.htm>. Acesso em: 11 set. 2015.
ENGELS, F. O Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. 1ª Edição: Neue Zeit, 1896
EVANS, J.G. Prevention of age-associated loss of autonomy. Epidemiological Approaches, J Chron. Dis., v.37, n.5, p.353-63, 1984. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6371038>. Acesso em: abr. 2015.
FACURE, G.H.F. O trabalho infantil no brasil: os desafios para a proteção dos direitos fundamentais da criança e do adolescente. 2015. Volume 6, p.1-18. Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/arquivos/2015/6/art20150622-07.pdf> Acesso em: 30 de abril de 2018.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Editora Vozes, 37ª edição. 2009.
HALBWACHS, M. A memória coletiva. Trad. Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, 2013.
IAMAMOTO, M.V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-9788579830389-04.pdf>. Acesso em: 13 jul. 2015.
KUBO, S.H.; GOUVEA, M.A. Análise de fatores associados ao significado do trabalho. Rev. Adm., São Paulo, v.47, n.4, p.540-554, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rausp/v47n4/a03v47n4.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2015.
MARX, K. O Capital. Edição resumida por Julian Borchardt. Tradução de Ronaldo Alves Schmidt. 2ª ed. Rio de Janeiro. Zahar editores, 1969.
Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rae/v41n3/v41n3a02.pdf > Acesso em 08 de março de 2018.
MESSUTI, A. O tempo como pena, Revista dos Tribunais, 2003 p. 33.
MINAYO, M.C.S.; CONSTANTINO, P. (ORG). Deserdados sociais: condições de vida e saúde dos presos do estado do Rio de Janeiro. Editora Fiocruz. Rio de Janeiro. 2015. p. 251.
MOSCOVICI, S Representações Sociais. Psicologia Social. 4ª Ed., Editora Vozes: 2003.
MONTE, P.A. Exploração do Trabalho Infantil no Brasil: Consequências e Reflexões. Revista Economia Brasília, DF. 2008. v.9, n.3, p.625–650. Disponível em: http://www.anpec.org.br/revista/vol9/vol9n3p625_650.pdf > Acesso em 13 de abril de 2018.
MORIN, E.M. Os Sentidos do Trabalho. Revista de Administração de Empresas. 2001. v. 41, n. 3. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rae/v41n3/ v41n3a02.pdf> Acesso em: 22 de dezembro de 2017.
POLLAK, M. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, 1992, p. 200-212. Disponível em: <http://www.pgedf.ufpr.br/downloads/Artigos%20PS%20Mest%202014/Andre%20Capraro/memoria_e_identidade_social.pdf>. Acesso em: 28 set. 2015.
SOUZA, R.F.; MATIAS, H.A.; BRETAS, A.C.P. Reflexões sobre envelhecimento e trabalho. Ciências saúde coletiva, v. 15, n. 6, p. 2835-43, jan./set. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v15n6/a21v15n6.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2015.
RODRIGUES, C.L.; MERCADANTE, E.F. O Papel do Trabalho na Construção da masculinidade. IN: CÔRTE, B; MERCADANTE, E. F; ARCURI, I. G. Masculin(idade) e velhices: entre um bom e um mau envelhecer. São Paulo: Vetor, 2006.
VALCARENGHI; R.V.; LOURENÇO, L.F.L.; SIEWERTI, J.S.; ALVAREZ, A.M. Produção científica da Enfermagem sobre promoção de saúde, condição crônica e envelhecimento. Revista Brasileira Enfermagem. 2015. v.68, n.4, p.705-12. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v68n4/0034-7167-reben-68-04-0705.pdf> Acesso em: 05 de agosto de 2016.
ZANELLI, J.C.; SILVA, N.; SOARES, D.H.P. Orientação para aposentadoria nas organizações de trabalho. Construção de projetos para o pós-carreira. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 NAU Social
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
