OPORTUNIDADES POLÍTICAS E O REPERTÓRIO DE INTERAÇÃO DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TERRA DO RIO GRANDE DO NORTE NO GOVERNO FÁTIMA BEZERRA (2019-2022)

Autores

Resumo

A agenda de pesquisa sobre interação Estado-Sociedade ganhou novos contornos, tendo em vista um processo de desdemocratização do Estado brasileiro, nos anos de 2010, sendo um dos focos a compreensão dos modelos interativos estabelecidos nos governos locais. Diante desse quadro, o Rio Grande do Norte (RN) é um caso relevante, considerando a eleição de um governo estadual petista, em 2018, na contramão nacional. Nesse sentido, questiona-se se a chegada de Fátima Bezerra, do Partido dos Trabalhadores (PT), ao governo do estado, representa uma oportunidade política para os movimentos socioterritoriais do RN de estabelecerem seus repertórios de interação em nível estadual e como se dá a dinâmica de interação. Para esse desenho de pesquisa usamos de uma abordagem quali-quantitativa. Nos debruçamos no caso do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). A partir desse caso foi observado que este movimento, no recorte temporal estudado, antes e depois da chegada do Governo Fátima, acessou oportunidades políticas e estabeleceu um repertório de interação para além da expectativa de um modelo baseado no modo petista de governar. 

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Biografia do Autor

Pedro Henrique Correia do Nascimento de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestre em Estudos Urbanos e Regionais (UFRN). Graduado em Gestão de Políticas Públicas (UFRN). Membro do Grupo de Pesquisa Estado e Políticas Públicas (UFRN) e do Grupo Observatório das Metrópoles (UFRJ). Tem interesse de pesquisa nos temas de Políticas Públicas, Políticas Territoriais (Urbanas e Rurais), Relações entre Estado e Sociedade e Movimentos Sociais. Bolsista/pesquisador na Fundação de Amparo e Promoção da Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte (FAPERN). 

Ana Vitória Araújo Fernandes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestrado em Estudos Urbanos e Regionais, com ênfase em Gestão de Políticas Públicas, obtido no Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais (PPEUR/UFRN), pós-graduação lato-sensu em Gerenciamento de Projetos pela FGV/IDE e bacharel em Gestão de Políticas Públicas pela UFRN. Atuo como pesquisadora no Grupo de Pesquisa Estado e Políticas Públicas e Observatório das Metrópoles, ambos na UFRN. Minha área de pesquisa abrange temas como políticas públicas, governança, implementação de políticas públicas, gestão de recursos hídricos, políticas sociais, relação Estado e sociedade, avaliação de políticas públicas, políticas de saúde e movimentos sociais.

Lindijane de Souza Bento Almeida, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Docente (Associada IV) do Instituto de Políticas Públicas da UFRN, atuando no Curso de Graduação em Gestão de Políticas Públicas e no Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais. Doutora em Ciências Sociais (2006), Mestre em Ciências Sociais (2001) e Bacharel em Ciências Sociais (1998), com habilitação em Sociologia e Ciência Política, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Tem experiência na área de Sociologia e Ciência Política, pesquisando principalmente os seguintes temas: Estado, democracia, participação, gestão pública, políticas públicas e cidadania. A partir de janeiro de 2009, atua como docente e pesquisadora do INCT- Observatório das Metrópoles Núcleo Natal e é Líder do Grupo de Pesquisa Estado e Políticas Públicas da UFRN. De agosto de 2013 a dezembro de 2015 e de dezembro de 2019 a julho de 2022 foi Chefe do Departamento de Políticas Públicas da UFRN. De 2015 a 2017 foi Diretora de Ensino da Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (ANEPCP). Foi Presidente da ANEPCP para o biênio 2017-2019. Foi Diretora de Relações Institucionais da Sociedade Brasileira de Administração Pública (SBAP) para o biênio 2020-2022. Atualmente, é Diretora do Instituto de Políticas Públicas e Vice-Coordenadora do Laboratório de Planejamento Urbano e Regional (LABPLAN) da UFRN e Diretora de Pesquisa da Associação Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão do Campo de Públicas (ANEPECP). 

Raquel Maria da Costa Silveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Docente (UFRN - Instituto de Políticas Públicas), atuando na Graduação de Gestão de Políticas Públicas (GPP/UFRN) e no Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais (PPEUR/UFRN). Doutora em Ciências Sociais (UFRN). Mestre em Estudos Urbanos e Regionais (UFRN).Possui graduação em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2013) e Direito pelo Centro Universitário do Rio Grande do Norte (2013).É pesquisadora do Observatório das Metrópoles (Núcleo Natal/UFRN). Participa do grupo de pesquisa Estado e Políticas Públicas (UFRN) e coordena o grupo Socioeconomia do Meio Ambiente e Política Ambiental (SEMAPA/UFRN). Estuda gestão/administração pública (capacidades estatais e relação entre atores) e a gestão de políticas públicas em nível municipal e na escala metropolitana. Realiza investigação sobre a temática ambiental com foco na gestão dos Resíduos Sólidos, de seu aspecto normativo (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e da inclusão social de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis por meio de organizações autogestionárias. Pesquisa sobre a formação de gestores públicos no Brasil e sua inserção no mercado de trabalho. Possui pesquisa com enfoque no controle e atuação do Sistema de Justiça nas políticas públicas. Foi Diretora de Comunicação da Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (Gestões 2019/2021 e 2021/2023).Foi Diretora da Escola de Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Referências

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Publicado

2024-04-03

Como Citar

Oliveira, P. H. C. do N. de, Araújo Fernandes, A. V. ., Almeida, L. de S. B. ., & Silveira, R. M. da C. (2024). OPORTUNIDADES POLÍTICAS E O REPERTÓRIO DE INTERAÇÃO DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TERRA DO RIO GRANDE DO NORTE NO GOVERNO FÁTIMA BEZERRA (2019-2022). NAU Social, 14(27), 1482 –. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/nausocial/article/view/46568

Edição

Seção

Novos Territórios