A origem da noção de público na Arte Pública: discursos, modelos e tradições
DOI:
https://doi.org/10.9771/ns.v9i16.31422Palavras-chave:
Público, Arte pública, PragmatismoResumo
A discussão sobre o conceito de público, cada vez mais presente nos estudos pragmáticos sobre políticas públicas, pode ganhar novos contornos com a aproximação do campo de estudos e práticas entorno da arte pública. Para começar, a própria natureza polissêmica da noção de arte Pública (public art) requer uma mínima pactuação a respeito das fronteiras de tal objeto, tamanha a sua variedade. De fato, a grande variedade de obras de arte pública (objeto) produziu uma grande variedade de estudos sobre estes (discursos sobre os objetivos), promovendo uma crescente especialização sobre o mesmo. Neste artigo, buscamos investigar a hipótese da coexistência de uma tradição de estudos da arte pública, de matriz europeia, menos voltada para o objeto de arte (que assume o fruidor como um ideal tipo, como um público genérico que, de certa forma, existe independentemente da mesma, é capaz de fruí-la) com uma outra tradição, de matriz estadunidense, que, assumindo a sociologia pragmaticista, é mais voltada para o processo e a experiência sobre o objeto em relação com o público. Tal coexistência, carregada de contradições, pode apresentar algumas pistas para os estudos sobre políticas públicas centrados na ideia de público.Downloads
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Publicado
2018-04-30
Como Citar
Marzadro, F. (2018). A origem da noção de público na Arte Pública: discursos, modelos e tradições. NAU Social, 9(16). https://doi.org/10.9771/ns.v9i16.31422
Edição
Seção
Novos Territórios