OS DIÁRIOS INICIAIS DE VIRGÍNIA WOOLF

SIGNIFICAÇÕES DO FEMININO

Autores/as

Palabras clave:

Diários íntimos; Feminino; Psicanálise; Literatura, Intimatediary; Feminine; Psychoanalysis; Literature

Resumen

Este artigo propõe uma discussão acerca dos diários iniciais de Virginia Woolf e as significações do feminino, à luz da teoria psicanalítica e dos estudos literários. O compilado de textos, escritos durante sua juventude, foi editado e publicado pelo escritor inglês Mitchel A. Leaska, no ano de 1990, obra intitulada A Passionate Apprentice: The Early Journals (1897-1909). A escrita dos diários, nos quais "cabiam tudo", das insignificâncias as questões significativas da vida cotidiana, representa um espaço não apenas para a construção da romancista, mas também aponta para uma posição subjetiva. A partir das contribuições da psicanálise, torna-se possível concluir que o feminino se constitui como um lugar, no qual traz como marca a falta, intrínseca a qualquer sujeito falante.  Dito isto, Virginia ocupou-se da posição feminina, de um modo estritamente singular, na tentativa de dar bordas aquilo que escapa ao registro simbólico. Numa espécie de movimento metonímico, a aprendiz das letras utilizou a palavra-escrita como um ponto de ancoragem à existência.

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Publicado

2024-11-18

Cómo citar

Costa, L. do V. (2024). OS DIÁRIOS INICIAIS DE VIRGÍNIA WOOLF: SIGNIFICAÇÕES DO FEMININO . Inventário, (33), 1–14. Recuperado a partir de https://periodicos.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60656

Número

Sección

Artigos