QUANDO AS FRONTEIRAS SE BORRAM NOS ENTREMEIOS DA ORALIDADE POÉTICA

GRAFIAS DA VOZ NOS CANTOS E CONTOS DO SAMBA CHULA

Autores

Resumo

Este artigo, recorte de uma pesquisa maior de mestrado na área de Literatura e Cultura, desenvolve uma discussão em torno do fazer poético das cantigas de chula de um grupo de samba de roda do sertão baiano, a fim de enveredar pelos meandros fronteiriços que envolvem a sua cantoria, uma vez que a chula é desenvolvida em versos e numa forma lírica, sem perder o tom narrativo que lhe é inerente. As discussões aqui tecidas articulam contribuições teóricas que tensionam a oralidade e suas múltiplas formas de constituição do fazer poético, a performance poético-musical do samba chula e suas inscrições na cosmogonia afro-brasileira, a qual privilegia a voz e o corpo como lugar de atravessamento ancestral e de grafia/inscrição da memória.

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Biografia do Autor

Luciano Santos Xavier, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Doutorando em Literatura e Cultura  pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Mestre em Literatura e Cultura também pela UFBA, graduado em Letras, Língua Portuguesa e Literaturas pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Integrante dos Grupos de Pesquisa: LEFOR (UNEB), PEPLP (UFBA), NEAI (UFBA) e Arribar o Céu (UNEB). Possui experiência acadêmica na área de Letras, no campo das teorias e crítica da literatura e da cultura, desenvolvendo pesquisas em torno das poéticas da oralidade, performances e (est)éticas afro-indígenas, literatura negra, arte-educação, ensino de literatura, formação leitora, territorialidades e estéticas sertanejas.

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Publicado

2024-11-18

Como Citar

Xavier, L. S. . (2024). QUANDO AS FRONTEIRAS SE BORRAM NOS ENTREMEIOS DA ORALIDADE POÉTICA: GRAFIAS DA VOZ NOS CANTOS E CONTOS DO SAMBA CHULA. Inventário, (33), 191–206. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60864

Edição

Seção

Artigos