DRAMATURGIA E CENSURA NO CIRCO-TEATRO

Auteurs

  • Cristina Alves de Macedo Universidade Federal da Bahia

Résumé

Neste artigo, discute-se sobre o circo-teatro, abordando algumas questões que tocam as relações de poder e de controle social a partir da análise do discurso materializado no texto dramatúrgico E o céu uniu duas almas ou Nem a morte nos separa, de Helen Fantucci de Mello. A peça em questão passou pelo processo de censura na década de 1940, sendo totalmente proibida para apresentação pública. Nesse período, o poder público no Brasil buscava regular e adequar todas as manifestações culturais direcionadas à população, controlando o que podia ou não ser assistido nos palcos e picadeiros, avaliando as produções artísticas como aprovada, aprovada com indicação etária ou revisão de trechos e não aprovada. A avaliação das obras artísticas era feita pela polícia, que realizava a censura, recorrendo a documentos de lei disponibilizados pelo Estado. Ao identificar que a peça era inadequada para apresentação pública, constata-se que esta transparece significados outros e, por fim, questiona-se a real descontinuidade de práticas censórias na atualidade. PALAVRAS-CHAVE: Dramaturgia. Circo-Teatro. Censura.

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Biographie de l'auteur

Cristina Alves de Macedo, Universidade Federal da Bahia

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia, Mestre em Estudo de Linguagens e Graduada em Pedagogia. Atua com pesquisas na área de Artes Cênicas principalmente nos seguintes temas: Dramaturgia, Censura, Análise do Discurso, Circo e Circo-Teatro.

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Publiée

2020-09-03

Numéro

Rubrique

CADERNO