PROCESSOS EDUCATIVOS E CRIATIVOS NA DANÇA URBANA: um relato de experiências do Projeto Anjos D’Rua
Résumé
O presente artigo tem por objetivo discutir o processo de construção coletiva em dança da montagem coreográfica intitulada “É o Poder”, vivida em um projeto socioeducativo, vinculado ao Programa Escola Aberta, da prefeitura de Belo Horizonte. O Projeto Anjos D’Rua atende a cerca de 450 crianças e jovens pertencentes à periferia de Belo Horizonte e região metropolitana, em uma ação integrada que parte do Hip Hop para estabelecer conexões entre arte, educação e cultura. O projeto, através de uma pesquisa de mestrado da área da educação, tem experienciado ações educativas, que fazem uso dos preceitos da Educação Somática, para estabelecer uma relação profunda entre o sujeito consigo mesmo, com o outro e com o meio, e até mesmo uma nova relação com o ato de aprender e conhecer. A proposta discutida neste artigo parte desta experimentação corporal, nas danças urbanas, em diálogo com a dramaturgia e a discussão do silenciamento que a sociedade capitalista impõe aos sujeitos de um dos grupos pertencentes à iniciativa. Para problematizar e propor o debate sobre as relações de poder, no cenário político atual, propõe-se um debate à luz dos estudos de Paulo Freire (1980), em interface com a Educação Somática e a dramaturgia em dança, dando à dança o papel de provocar e promover uma crítica social. PALAVRAS-CHAVE: Paulo Freire. Corpo. Dramaturgia. Educação Somática.
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