CAMINHOS DE VOLTA: reflexões afrorreferenciadas sobre dançares de herança ‘gengibreira’
Résumé
Como diriam sábios mestres, ativistas, brincantes e educadores da terra preta, bandeira vermelha, broa com café, negros e Puris da Zona da Mata Mineira, Seu Nonô e Tião Farinhada, o “caminho de volta” é um movimento necessário. O artigo que segue apresenta memórias dos dançares (ensino, pesquisa, extensão e criação) artístico-metodológicos e didático-pedagógicos que guardo/partilho como heranças do Grupo Gengibre (UFV, 2004- 2014) acompanhadas de reflexões afrorreferenciadas (NOGUERA, 2014), (ASANTE, 2009) sobre esse ambiente de criar e forjar métodos a partir de “corpo e ancestralidade” (SANTOS, 2006). Discutindo, neste caminho de volta, epistemologia (KAPHAGAWANI; MALHERBE 2002), oralitura (MARTINS, 2003), cosmopercepção (OYEWUMI, 1997) e ancestralidade (OLIVEIRA, 2009), amparados por referenciais afrodiaspóricos a partir de indagações oriundas de corpus negros em espaços de trocas de saberes. PALAVRAS-CHAVE: Afrocentricidade. Dança. Processos de criação em dança.
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