POR UM TEATRO EM TODOS OS CANTOS, POR UM TEATRO DE TODOS NOSSOS CANTOS: uma entrevista com o GESTO – Grupo de Estudos em Teatro do Oprimido

Autores/as

  • César Augusto Paro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumen

Em meio a um cenário de múltiplos ataques/golpes às diversas conquistas sociais e aos valores democráticos que tanto têm nos guiado na construção de uma sociedade igualitária para que possamos freirianamente “ser mais” ou boalianamente ser “atores” de nossa própria história, urge cada vez mais afirmarmos a politicidade do teatro. Tal qual o Homenagem à Magritte – um dos joguexercícios do Teatro do Oprimido que nos convida a ressignificarmos objetos para descobrirmos as potencialidades do fazer e da capacidade de transporte do mundo das ideias para o mundo da realidade –, o verso de Manoel de Barros nos provoca a “dar ao pente funções de não pentear”. Por isso,  nos propomos aqui a dialogar sobre um dos métodos teatrais que nos incita a refletir sobre o porquê histórico e socialmente usarmos o “pente” de uma forma e não de outra, e, mais do que isso, engendrar coletivamente novas formas para o seu uso, principalmente se tais usos são instrumentos de opressão, de processos de desumanização. PALAVRAS-CHAVE: Teatro do Oprimido. Augusto Boal. Teatro Político.

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Biografía del autor/a

César Augusto Paro, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Educador popular em saúde, graduado em fonoaudiologia (UNICAMP) e especialista (UFRJ), mestre (UERJ) e doutorando em Saúde Coletiva (UFRJ). Possui formação em Teatro do Oprimido por cursos livres e residência artística internacional pelo CTO.

Publicado

2020-02-06