CIRCO: percursos de uma arte em transformação contínua

Autores/as

  • Daniel de Carvalho Lopes Universidade de São Paulo
  • Ermínia Silva Universidade Estadual de Campinas

Resumen

Neste artigo tratamos inicialmente dos modos como os variados artistas atuantes nas feiras ao longo dos séculos XVI ao XIX, que posteriormente vieram compor os espetáculos circenses na segunda metade do século XVIII, produziam seus espetáculos pautados em permanentes diálogos, experimentações artísticas, criações, trocas e incorporações, e que através de vivências e adaptações criativas souberam atravessar adversidades, expressando uma porosidade à presença de misturas de gêneros, ideias e estilos. Em seguida, abordamos como essas mesmas características presentes no fazer daqueles artistas perduraram na produção dos espetáculos circenses, de modo que o circo vem constantemente interagindo e se apropriando de elementos culturais, sociais, estéticos e políticos próprios à época e à sociedade em que se apresenta e, assim, revela sua contemporaneidade, que é um dos núcleos de sustentação de suas permanências e transformações até os dias atuais. Desse modo, partindo do cruzamento de diferentes fontes bibliográficas, analisamos o circo como um modo de organização de espetáculo que tem os artistas de feira como parte de seus significativos protagonistas, sendo herdeiro de seus saberes e práticas, e que se estrutura como um arte pautada por misturas, reinvenções, diálogos, permanências e, principalmente, transformações contínuas. PALAVRAS-CHAVE: Circo. História do Circo. Linguagem Circense.

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Biografía del autor/a

Daniel de Carvalho Lopes, Universidade de São Paulo

Doutorando na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – USP.

Ermínia Silva, Universidade Estadual de Campinas

Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp.    

Publicado

2020-09-03