TEATRO NO CÁRCERE FEMININO
Abstract
No presente artigo, discuto a diversidade e singularidade que acontecem no espaço de restrição em Salvador: Conjunto Penal Feminino (CPF). Dialogo com e sobre as mulheres presas, como se processa os mecanismos de mortificação do “eu” e, por fim, apresento o Teatro da Oprimida como rota alternativa, consolidando-o como ato de resistência, a partir da escuta, da identificação de opressões, da partilha coletiva dessas opressões e da sua reconfiguração na perspectiva de reorganização pessoal e coletiva, vivenciada durante os processos da encenação em 2014 e 2017/2018. Nesse período, foram realizados dois projetos sucessivamente, o primeiro foi o projeto Dialogando com a liberdade e o outro aconteceu durante a pesquisa de mestrado, onde foram ofertadas oficinas de teatro, que nomeei de Reencontro com o presídio. PALAVRAS-CHAVE: Teatro. Cárcere feminino. Transgressão.
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