n. 49 (2022): A RECICLAGEM DO CORPO - espaços de reexistência

					Visualizar n. 49 (2022): A RECICLAGEM DO CORPO - espaços de reexistência
A Edição número 49  do Cadernos do GIPE-CIT, que tem como título A Reciclagem do Corpo – espaços de reexistência, está vinculada com as linhas de pesquisa do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão nas Corporeidades e[m] Eco-performance (GIPE-Corpo),  ativo desde 2014, que tem como herança o trabalho de mais de 20 anos do GIPE-CIT, de onde se originou o Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA. Com base na tríade universitária (Pesquisa-Ensino-Extensão), o GIPE-Corpo tem no seu nome um vínculo expressamente direto com o GIPE-CIT e, consequentemente, com o Programa. A princípio,  esteve vinculado com a minha pesquisa sobre Corporeidades Mestiças (SEBIANE), que agora designo como Corporeidades Vira-Latas, de modo a revermos questões de base para o grupo, de uma maneira crítica sobre o tema, incluindo pesquisas sobre Corporeidades afro-ameríndias e suas diversas manifestações, com um respectivo olhar crítico sobre as ancestralidades, suas genealogias e suas histórias. A edição propõe um espaço de confluência de artistas/pesquisado-res com a finalidade de fomentar múltiplos debates a partir de suas ações-experiências e procuras compartilhadas em processos de criação artística, reunindo trabalhos que articulam saberes relacionados às quatro linhas de pesquisa do grupo: Prática como Pesquisa; Eco-performance; Corporeidades e Educação Anti-Colonial; Somática e Tecnologias ou, ainda, revelar diferentes investigações em que estas linhas sejam impulsionadoras. Sendo estas quatro linhas de pesquisa motrizes que se contaminam umas com outras, registra-se que a Prática como Pesquisa é um paradigma que o Cadernos do GIPE-CIT n. 48, organizado por Ciane Fernandes e Melina Scialom, trouxe com profundidade, revelando as possíveis interseções e exemplos desta práxis “composta pela tríade ser-fazer-pensar. A pesquisa em artes que acon-tece através da práxis de PaR tem a obra criativa e seus processos como meio transdutor de investigação, ou seja, é através deles que a pesquisa acontece, – e não com eles ou sobre eles".  Organização: Leonardo José Sebiane Serrano  

                                                                           SUMÁRIO

EDITORIAL - Leonardo José Sebiane Serrano

A DECLARAÇÃO DE VIENA SOBRE PESQUISA ARTÍSTICA (Tradução) - Diego Pizarro

PESQUISANDO SOBRE PESQUISAS: o paradigma da decolonialidade no campo das artes da cena (2011-2021) - Victor Hugo Neves de Oliveira, Sávio Farias

COMO ANALISAR UM PROCESSO CRIATIVO? O modo de dizer das nossas pesquisas em artes - Rafael Martins

CORPO-INVENÇÃO: percurso de uma artista em investigação de si - Ricardo Tabosa

PERFORMANCE LAVADEIRAS DE BASTIÃO: o criativo pela via das memórias de mulheres performers amazônidas nas ruas da periferia de Belém - Vera Solange Pires Gomes de Souza

ESPERO TE CONHECER VIVA - Ana Clara Veras

AS SAÍDAS PELOS SONHARES - Patrícia Caetano; Catarina Resende, Jully W. Rocha, Matheus Carneiro

PROGRAMA DE FORMAÇÃO ESPIRAIS DE EXPERIÊNCIAS: saberes somáticos e a dança na cena contemporânea - Elisa Abrão, Warla Paiva

CIDADE ROSA: alteridade, diversidade e performance - Wagner Lacerda de Oliveira

FOLHAS AVULSAS

ÉDEN XXI (2020). Realização - TEATRO DO IRRUPTO: Kléber Benício, Diva D'Brito, Larissy Rodrigues, Penha Ribeiro

Publicado: 2023-06-02