AVALIAÇÃO DO USO E FUNCIONAMENTO DAS CISTERNAS DO P1MC – UM ESTUDO NO SEMIÁRIDO BAIANO

Autores

  • Lidiane Mendes Kruschewsky Lordelo Universidade Federal do Reconcavo da Bahia
  • Patricia Campos Borja Universidade Federal da Bahia
  • Milton José Porsani Universidade Federal da Bahia
  • Luiz Roberto Santos Moraes universidade Federal da Bahia
  • Silvio Roberto Magalhães Orrico universidade Estadual de Feira de Santana

DOI:

https://doi.org/10.9771/gesta.v5i2.21542

Resumo

A cisterna tem sido adotada em locais que têm pouca disponibilidade hídrica ou que tenham dificuldades de implementação dos sistemas regulares de abastecimento de água.  No Brasil, as cisternas ganharam maior amplitude com a implementação do Programa Um Milhão de Cisterna (P1MC), que tem como meta instalar um milhão de cisternas no Semiárido. Este Programa foi proposto a partir de uma política pública do governo federal. Esse artigo tem por objetivo estudar se a cisterna cumpre seu papel, a partir do seu uso e funcionamento. O estudo fez uma abordagem em 347 cisternas do P1MC, em cinco municípios baianos. O levantamento de dados primários foi realizado a partir da aplicação de questionários com perguntas objetivas e, em seguida, foram construídos diagramas de Paretto para avaliar as cisternas do P1MC, o que demonstrou que as variáveis estudadas com maior problema e que necessitam de intervenção do Poder Público são as seguintes: ausência do separador da primeira água, manutenção e limpeza da cisterna, área do domicílio e do telhado e forma de retirar a água.

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Biografia do Autor

Lidiane Mendes Kruschewsky Lordelo, Universidade Federal do Reconcavo da Bahia

Doutorando no Centro Interdisciplinar de Energia em Ambiente - CIENAM. Professora Assistente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de Ciências e Tecnológias. Graduada em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal da Bahia (2001) e mestrado em Análise Regional e Urbano pela Universidade Salvador (2006). Pesquisadora do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFRB. Membro do grupo de pesquisa NUPESA.

 

Patricia Campos Borja, Universidade Federal da Bahia

Engenheira Sanitarista e Ambiental pela UFBA (1987); Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA (1997), Doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA (2004), pós-doutorado no Institut de Govern i Polítiques Publiques (IGOP) na Autonomous University of Barcelona (UAB-ES). Professora (AD III) e pesquisadora do Departamento de Engenharia Ambiental, do Mestrado em Meio Ambiente Águas e Saneamento da Escola Politécnica e professora participante do Doutorado em Energia e Ambiente da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Líder do Grupo de Pesquisa "Saneamento e Saúde Ambiental". Membro do Conselho Editorial Científico da Revista Eletrônica Gestão e Tecnologias Ambientais, membro do Conselho Editorial Científico da Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, da Revista DAE, da Revista Baiana de Saúde Pública. Entre abril de 2010 a março de 2012 foi coordenadora do Colegiado do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFBA. Entre 2010 a 2012 foi sub-coordenadora do estudo Panorama do Saneamento Básico - Ministério das Cidades, documento de base do Plano Nacional de Saneamento Básico e aprovado em 2013. Em 2015, passou a ser a coordenadora técnica do Observatório do Saneamento Básico da Bahia, um esforço interinstitucional da UFBA, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, do Ministério Público da Bahia, do Sindicato de Água, Esgoto e Meio Ambiente da Bahia, do Grupo Ambientalista da Bahia e da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental-Seção Bahia.Vem atuando nos seguintes temas: política; gestão e planejamento em saneamento básico; avaliação de políticas e tecnologias; tecnologias sociais no semiárido baiano; avaliação da qualidade ambiental urbana; saneamento em periferias urbanas; tecnologias apropriadas para o esgotamento sanitário (sistema condominial de esgoto); qualidade da água de consumo humano; relação saúde-saneamento, com foco para a dengue; sistemas de indicadores socioambiental; capacitação de recursos humanos; e ensino, pesquisa e o mundo do trabalho na área da Engenharia Sanitária e Ambiental. Atualmente é Coordenadora do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFBA.

Milton José Porsani, Universidade Federal da Bahia

Possui graduação em Geologia pela Universidade de São Paulo (1976), graduação em Educação pela Faculdade de Educação pela Universidade de São Paulo (1978), mestrado em Geofísica pela Universidade Federal do Pará (1981), doutorado em Geofísica pela Universidade Federal da Bahia (1986) e realizou estágio de pós-doutorado no Institute of Geophysics da Universidade do Texas (setembro de 1992 a março de 1994). Professor do Departamento de Geologia e Geofísica Aplicada da UFBA desde janeiro de 1990 e Professor Titular desde 2000. Pesquisador do CNPQ desde 1990 e Pesquisador 1A desde 2004. Foi cordenador da Rede Cooperativa de Pesquisa NNE (FINEP) de 2003 a junho de 2009. Atualmente é coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Geofísica do Petróleo do CNPq (INCT-GP) e vice-coordenador da Rede Cooperativa de Pesquisa NNE (FINEP) em Geofísica de Exploração. É membro da Academia de Ciências da Bahia desde 2011. As áreas de interesse compreendem: estudo de problemas inversos em geofísica, processamento sísmico, desenvolvimento de métodos e algoritmos de inversão e filtragem de dados sísmicos, exploração de água subterrânea e estudos geofísicos voltados para o monitoramento de plumas de contaminação e controle da qualidade do meio ambiente.

Luiz Roberto Santos Moraes, universidade Federal da Bahia

Graduado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (1973), com especialização em Engenharia Sanitária e em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (1974), mestrado em Engenharia Sanitária pela Delft University of Technology-NE (1977) e doutorado em Saúde Ambiental pela University of London-UK (1996). Fez estágio pós-doutoral em Gestão de Saneamento Básico na Universidade do Minho-PT (2005) e em Saneamento Ambiental e Saúde na Universitat de Barcelona-ES (2013-2014). Professor Titular em Saneamento (aposentado) e Participante Especial do Mestrado em Meio Ambiente, Águas e Saneamento-MAASA da Escola Politécnica, do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho-PPgSAT da Faculdade de Medicina da Bahia e da Residência Profissional em Arquitetura, Urbanismo e Engenharia-RAU+E da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia. Editor da Revista Eletrônica Gestão e Tecnologias Ambientais-GESTA, da UFBA, UFRB, UEFS, UCoimbra-PT e UMinho-PT, membro do Conselho Editorial Científico da Revista Engenharia Sanitária e Ambiental da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental-ABES e da Revista Engenharia Civil/Civil Engineering da UMinho-PT. Um dos fundadores do Grupo Ambientalista da Bahia-GAMBÁ. Tem trabalhado na área de Engenharia Sanitária e Ambiental, com ênfase em Saneamento Ambiental, principalmente, nos campos do saneamento ambiental, saúde ambiental e política, gestão e planejamento de saneamento básico.

Silvio Roberto Magalhães Orrico, universidade Estadual de Feira de Santana

ossui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (1978), mestrado em Environmental and Pollution Control - University Manchester Institute Of Science And Technology (1991) e doutorado em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP (2003). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual de Feira de Santana. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária e Ambiental, com ênfase nos seguintes temas: saneamento, esgotamento sanitário, meio ambiente, qualidade da água e saúde ambiental.

 

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Publicado

2017-09-25

Como Citar

Lordelo, L. M. K., Borja, P. C., Porsani, M. J., Moraes, L. R. S., & Orrico, S. R. M. (2017). AVALIAÇÃO DO USO E FUNCIONAMENTO DAS CISTERNAS DO P1MC – UM ESTUDO NO SEMIÁRIDO BAIANO. Revista Eletrônica De Gestão E Tecnologias Ambientais, 5(2), 107–121. https://doi.org/10.9771/gesta.v5i2.21542

Edição

Seção

ARTIGOS EDIÇÃO ESPECIAL 11o SBCMAC