Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais
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<p>Periódico de livre acesso para o debate acadêmico que publica artigos originais da área da Engenharia Sanitária e Ambiental, com foco nos aspectos relacionados à gestão e tecnologia, com base em abordagens críticas inter e transdisciplinares. <br />Área do conhecimento: Interdisciplinar <br />ISSN (online): 2317-563X - Periodicidade: Semestral</p>Universidade Federal da Bahiapt-BRRevista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais2317-563X<span style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</span><br style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;" /><br /><ol style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;" type="a"><ol style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;" type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a style="color: #228b22;" href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Creative Commons Attribution License</a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;" type="a"><ol style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;" type="a"><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;" type="a"><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a style="color: #228b22;" href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li></ol>ITIRUÇU E BOM JESUS DA LAPA DIVERSIDADE CLIMÁTICA DO SEMIÁRIDO BAIANO E AS CONSEQUÊNCIAS NO ATENDIMENTO DA DEMANDA PELAS CISTERNAS DE ÁGUA DE CHUVA
https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/46906
<p>Diante da grande extensão territorial do semiárido brasileiro e dos critérios abrangentes para que ocorra o enquadramento dos 1262 municípios nessa região, este estudo objetivou realizar a comparação de dois municípios baianos semiáridos e que são bastante distintos em relação às características climáticas, mesmo apresentando precipitação média anual próxima. Esses municípios são Bom Jesus da Lapa e Itiruçu, os quais foram comparados em relação ao Índice de Aridez (IA) e ao Grau de Concentração da Precipitação (GCP). Os indicadores e os climogramas sugerem que o primeiro município apresenta chuvas mais concentradas de novembro a março (GCP=0,63), enquanto que no segundo as chuvas são mais distribuídas (GCP= 0,22). Além disso, as temperaturas médias anuais são divergentes, interferindo no IA das localidades, sendo que é encontrado um valor de IA de 0,470 para Bom Jesus da Lapa e de 0,764 para Itiruçu. Por fim, ressalta-se que também foi realizada a verificação da eficiência de atendimento do sistema de captação e armazenamento de água de chuva localizado em ambas as cidades, a fim de analisar como as características relacionadas aos aspectos climáticos interferem no uso dessa técnica de fornecimento hídrico descentralizado.</p>JULIANA FARIAS ARAUJOAndrezza Rodrigues Vilas Bôas Morais Patrícia dos Santos NascimentoAdailza Oliveira Carneiro
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2022-12-222022-12-22152710.9771/gesta.v0i2.46906DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DO AEDES AEGYPTI E DE ARBOVIROSES NA BACIA DO RIO CAMARAJIPE, EM SALVADOR – BAHIA
https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/48960
<p>Nos últimos anos no Brasil, os vírus da dengue, Zika e Chikungunya passaram a circular conjuntamente, trazendo grande preocupação para a saúde pública devido às suas manifestações graves, bem como pelo fato do seu principal vetor, o mosquito <em>Aedes aegypti</em>, estar presente nos grandes centros urbanos brasileiros, como Salvador, capital da Bahia. Por isso, o presente trabalho tem como objetivo analisar espacial e temporalmente a ocorrência de dengue, Zika e chikungunya e os níveis de infestação pelo <em>Aedes </em><em>aegypti</em>, nos bairros que compõem a bacia hidrográfica do Rio Camarajipe, em Salvador, no período de 2014 a 2018. Utilizou-se dados dos índices de Breteau (IB), Infestação Predial (IIP) e Por Tipo de Recipiente (ITR) do <em>Aedes aegypti</em> provenientes do Centro de Controle de Zoonoses e a ocorrência das três arboviroses da Vigilância Epidemiológica de Salvador. Foi realizada análise descritiva, espacial e temporal das variáveis. Os resultados indicaram que entre 2015 e 2018, a maioria dos bairros apresentaram IB e IIP no limiar de risco médio de epidemias, sendo o ano de 2015 o mais crítico, por apresentar os maiores índices médios do período, superiores aos da cidade. No Levantamento de Índice Amostral de 2015, 25% dos bairros apresentaram níveis críticos de infestação, isto é, pelo menos 4% dos domicílios pesquisados continham larvas do <em>Aedes aegypti</em> ou a cada 100 imóveis pesquisados eram encontrados 4 recipientes positivos para larvas do mosquito. Esses resultados não se restringiram a esse levantamento, sendo tendência em todas as regiões da bacia hidrográfica do Rio Camarajipe. Os depósitos móveis como vasos de plantas (Grupo B) foram os criadouros mais representativos para o <em>Aedes aegypti</em>. Outro ponto relevante é que os depósitos do Grupo C como piscinas não tratadas, calhas e ralos, foram predominantes nos bairros de melhor infraestrutura e com população de maior nível socioeconômico, região do Baixo Camarajipe. Quanto à incidência das arboviroses, os dados indicaram subnotificação de casos de Zika e chikungunya. Quanto à dengue, 2014 e 2015 foram os anos de maior incidência. Entretanto, a partir de 2016 os casos dessa arbovirose reduziram significativamente, seguindo uma tendência nacional.</p>Felipe Paiva Silva de OliveiraLuiz Roberto Santos Moraes
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2022-12-222022-12-22285010.9771/gesta.v0i2.48960EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA DO SETOR RESÍDUOS DE SALVADOR: ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS E LACUNAS ENCONTRADAS NO PRIMEIRO E SEGUNDO INVENTÁRIO
https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/48664
<p>A cidade de Salvador está buscando implementar novas tecnologias de baixo carbono e estabelecer um processo de gestão dos riscos e oportunidades representados pelas mudanças climáticas desde que publicou seu primeiro Inventário de Emissões dos Gases de Efeito Estufa, em 2016. A continuidade destas ações é vista com a publicação de seu segundo inventário, em 2020. A bibliografia existente sobre inventários urbanos de Gases de Efeito Estufa (GEE) comprova a importância e potencial de contribuição das cidades no enfrentamento das mudanças climáticas. O inventário é o instrumento de acompanhamento e controle destas emissões, portanto sua qualidade é fundamental para subsidiar a proposição de ações mitigatórias. Um dos desafios apontados pela comunidade científica consiste na comparabilidade dos inventários urbanos de GEE. Este trabalho tem como principal objetivo realizar uma análise comparativa dos resultados do Setor de Resíduos apresentados no primeiro e segundo Inventário de Emissões dos Gases de Efeito Estufa de Salvador e identificar lacunas importantes ainda existentes. Assim, pretende-se contribuir para promover melhorias em suas próximas revisões e atualizações. Considerando a metodologia de aferição adotada e após análise dos resultados apresentados, foram identificadas oportunidades de aperfeiçoamentos para o Setor de Resíduos, considerados insuficientes nos dois inventários de Salvador.</p>Suzana Más RosaAndréa Cardoso Ventura José Célio Silveira AndradeJamile Oliveira Santos Thiago Alexsandro Novaes das Virgens
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2022-12-222022-12-22516610.9771/gesta.v0i2.48664IDENTIFICAÇÃO DE MICROPLÁSTICOS EM EFLUENTE DOMÉSTICO DO MUNICÍPIO DE ALAGOINHAS-BA.
https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/50213
<p>Os contaminantes emergentes são compostos que vêm sendo objeto de estudo em diversas esferas, em decorrência do potencial risco que pode promover ao meio ambiente e à saúde dos seres humanos. Dentre os tipos de CE, destacam-se os microplásticos (MP). Essas micropartículas plásticas podem ser classificadas quanto a sua origem em primários ou secundários, no qual o primeiro refere-se a partículas fabricadas com dimensão predeterminada para fins industriais, enquanto o segundo, é resultado da fragmentação de macroplasticos. Na última década os estudos acerca dos MP têm ganhado notoriedade. A ampla utilização de produtos à base de plástico nas residências contribui com a liberação de MP no efluente doméstico. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar a presença de MP em efluente doméstico de duas estações de tratamento de esgoto (ETE) do município de Alagoinhas-BA. Para isso, foram realizadas análises laboratoriais com amostras de efluente bruto e tratado das ETE. Assim, constatou-se a presença de MP na totalidade das amostras analisadas. Em todas as amostras houve predominância de MP secundários. Observou-se eficiência de retenção das micropartículas acima de 90% para as duas ETE. Apesar disso, vale ressaltar que em elevado volume de efluente doméstico tratado pode haver quantidade significativa de MP sendo lançados no corpo receptor. Ademais, destaca-se a necessidade de medidas de conscientização ambiental a fim de promover a redução do padrão de consumo e emissão dos MP nas residências. A presença desse contaminante nas ETE pode promover efeitos danosos ao meio ambiente e à saúde humana.</p>Nayara de Santana SantosLaila de Andrade QueirozMariana Mendes Costa OliveiraAlessandra Cristina Silva Valentim
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2022-12-222022-12-22678110.9771/gesta.v0i2.50213ANÁLISE HIERÁRQUICA APLICADA À EROSÃO DO SOLO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SERGIPE (SE)
https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/49367
<p>A erosão dos solos é um processo geológico-geomorfológico natural, porém a deflagração e a intensificação decorrente da ação antrópica, como o desmatamento, acentua e acelera a perda da quantidade e fertilidade do solo, agravando o assoreamento dos corpos hídricos. As geotecnologias, como o sensoriamento remoto e o geoprocessamento, maximizam o tempo e minimizam os custos para a análise espacial da vulnerabilidade à erosão do solo. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi aplicar a análise multicriterial e a álgebra de mapa para espacializar e hierarquizar as áreas suscetíveis e vulneráveis à erosão hídrica na Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe (SE). O principal procedimento técnico foi o Processo Analítico Hierárquico (AHP), considerando cinco fatores: erodibilidade, declividade, hipsometria, erosividade e uso e cobertura do solo. Os resultados obtidos mostraram que a área de estudo apresenta, predominantemente, baixa a média suscetibilidade à erosão, correspondendo a 40 e 35% da extensão total da bacia. Já a vulnerabilidade se mostrou mais agravante, com maior expressividade da classe de alta vulnerabilidade erosiva, ocupando uma área de aproximadamente 58,2% na região central da bacia hidrográfica. Esse resultado é decorrente da conversão da vegetação natural em atividades agropecuárias e retratou a acentuada e adversa interferência humana quanto os processos erosivos na área de estudo. Como medidas de controle e gestão do solo e dos recursos hídricos, recomendasse um programa conservacionista associado à recuperação de remanescentes florestais de forma a minimizar os impactos ambientais negativos dos processos erosivos e proteger a qualidade da água de corpos hídricos dessa bacia.</p>José Alves Bezerra NetoPaulo Sérgio de Rezende NascimentoGlauber Vinícius Pinto de Barros
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2022-12-222022-12-228210610.9771/gesta.v0i2.49367O REUSO DE CONTAINERS MARÍTIMOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL SOB A PERSPECTIVA DA ECONOMIA CIRCULAR
https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/46871
<p>O setor de construção civil tem sido apontado como um dos maiores geradores de resíduos sólidos, e por essa razão tem recebido grande atenção no contexto das pesquisas sobre o uso de materiais e técnicas alternativas de construção. Dentre as diversas opções disponíveis de materiais que podem ser reaproveitados nas edificações os containers marítimos tem recebido destaque nos últimos anos, devido ao seu potencial enquanto matéria prima-estrutural para novos edifícios. O presente trabalho buscou dimensionar a contribuição da reutilização deste material no contexto da economia circular, a partir de uma discussão técnica baseada na literatura disponível sobre o tema, acrescida de informações obtidas em uma pesquisa de campo junto a algumas empresas do setor de construção civil. O reuso do container mostrou-se uma excelente alternativa para o setor, com vantagens como redução do entulho, economia de recursos energéticos, redução da poluição, diminuição do custo da obra, criação de novos negócios e novos postos de trabalho, que acabam por resultar em impactos ambientais, sociais e econômicos positivos.</p>Daniel Bertoli GonçalvesEdson Ribeiro
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2022-12-222022-12-22107119ANÁLISE ENERGÉTICA NA CADEIA PRODUTIVA DO FRANGO DE CORTE EM FEIRA DE SANTANA-BA
https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/46884
<p>O consumo elevado da proteína do frango possibilitou o crescimento do número de granjas e abatedouros, além de alavancar a busca por processos produtivos mais modernos, aumentando o nível de aperfeiçoamento do setor, colocando o Brasil como o terceiro maior produtor mundial. Um mecanismo empregado para ponderar a eficiência destes sistemas de produção é o estudo da demanda energética, que determina os fluxos de energia da produção, identificando sua eficácia na conversão de energia. Diante disso este estudo teve como objetivo a análise energética do ciclo produtivo de frangos de corte no município de Feira de Santana-BA, verificando as formas de energia direta e indireta envolvidas no processo e determinando sua demanda total de energia para a produção de 1 kg de frango abatido, assim como o balanço energético. A partir dos resultados obteve-se o coeficiente energético de 18,34 MJ/kg de frango abatido, apresentando uma eficiência energética de 55% e identificando que o componente energético mais expressivo no sistema foi relativo à ração, correspondendo a 87% do total de energia demandada.</p>Andrezza Rodrigues Vilas Bôas de MoraisEduardo Henrique Borges Cohim
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2022-12-222022-12-22120134DEMOCRACIA SUBSTANTIVA NA POLÍTICA, GESTÃO E ACESSO AOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO
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<p style="font-weight: 400;">Este texto tem por objetivo discutir alguns dos obstáculos e oportunidades centrais que enfrentam a política e a gestão dos serviços públicos essenciais de saneamento básico.</p>José Esteban Castro
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2022-12-222022-12-2211410.9771/gesta.v0i2.52144