Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta <p>Periódico de livre acesso para o debate acadêmico que publica artigos originais da área da Engenharia Sanitária e Ambiental, com foco nos aspectos relacionados à gestão e tecnologia, com base em abordagens críticas inter e transdisciplinares. <br />Área do conhecimento: Interdisciplinar <br />ISSN (online): 2317-563X - Periodicidade: Semestral</p> Universidade Federal da Bahia pt-BR Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais 2317-563X <span style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</span><br style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;" /><br /><ol style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;" type="a"><ol style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;" type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a style="color: #228b22;" href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Creative Commons Attribution License</a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;" type="a"><ol style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;" type="a"><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;" type="a"><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a style="color: #228b22;" href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li></ol> IMPACTOS GERADOS PELO LODO ORIUNDO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) DO MUNICÍPIO DE PAU BRASIL (BAHIA) https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/51872 <p>No Brasil, o lodo produzido nos decantadores das Estações de Tratamento de Água (ETA) do tipo convencional, juntamente com a água de lavagem dos filtros dessas estações, costuma ser descartado nos corpos hídricos sem nenhum tratamento. A ETA de Pau Brasil, a exemplo da maioria das estações do Brasil, descarta seu lodo no rio Água Preta sem nenhum tratamento prévio. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo principal avaliar o potencial do impacto causado pelo descarte inadequado do lodo produzido na Estação de Tratamento de Água de Pau Brasil, Estado da Bahia. Assim, foram identificados os processos de tratamento onde é gerado o lodo na ETA e realizada a caracterização físico-química e microbiológica do resíduo sólido. A pesquisa também identificou o trajeto percorrido pelo lodo, desde seu ponto de geração (ETA) até o seu destino final (rio Água Preta). Destarte, foram escolhidos três pontos (P1, P2 e P3) localizados do rio Água Preta, com a finalidade de se determinar alguns parâmetros físico-químicos (pH, temperatura, condutividade elétrica, sólidos totais dissolvidos, salinidade e turbidez) e microbiológicos (coliformes totais e termotolerantes), a fim de avaliar os impactos provocados pelo lançamento do lodo nesse corpo hídrico. No total, foram realizadas três coletas mensais, nos meses de abril, maio e junho. Os resultados encontrados para os parâmetros condutividade elétrica, sólidos totais dissolvidos, salinidade e turbidez permitiram inferir que o descarte indevido do lodo no rio sem tratamento provocou alteração na qualidade da água do rio, especificamente no local do descarte do lodo. Porém, a qualidade da água do rio antes do descarte do lodo já estava comprometida em função do lançamento de esgotos domésticos nele. Além de poluída, a água do rio estava contaminada por coliformes totais e termotolerantes.</p> José Roberto Silva Santos Rita de Cascia Avelino Suassuna Vinicius de Amorim Silva Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-12-23 2024-12-23 10.9771/gesta.v0i2.51872 GEOFÍSICA E VULNERABILIDADE DO SISTEMA AQUÍFERO POROSO-FISSURAL NO MUNICÍPIO DE CAPIM GROSSO-BAHIA https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/54455 <p>O sistema aquífero poroso-fissural no município de Capim Grosso, Bahia, é formado pelos sedimentos Tércio-Quaternários da Formação Capim Grosso e pelas rochas fraturadas dos terrenos metamórficos de médio e alto grau do Cinturão Salvador-Curaçá e do Bloco Gavião de idade arqueana a proterozóica. O objetivo deste estudo foi caracterizar o sistema aquífero e fazer a análise de vulnerabilidade aquífera para avaliar a possibilidade de se constituir uma fonte de abastecimento de água. O mapeamento da vulnerabilidade é um instrumento de planejamento do uso e ocupação do solo e a compreensão da hidrogeologia do aquífero possibilita uma gestão mais adequada. Para o desenvolvimento da pesquisa foram utilizadas informações geológicas e hidrogeológicas, mapas e perfis geológicos de poços disponíveis no Sistema de Informações de Água Subterrânea (SIAGAS) e no cadastro de poços da Companhia de Engenhara Hídrica e de Saneamento da Bahia (CERB), bem como foi realizada investigação geofísica com o método da eletrorresistividade. Este método mede diferenças de potencial elétrico devido a injeção de corrente elétrica, a partir da superfície do terreno, e permite o cálculo da resistividade elétrica das camadas geológicas. Foram executadas 40 sondagens elétricas verticais (SEV) com o arranjo Schlumberger de eletrodos. Como produto da interpretação geofísica foram construídos perfis geofísicos-geológicos que revelaram um modelo geológico composto de um regolito que recobre a Formação Capim Grosso, com níveis argilosos, e o substrato rochoso ora fraturado/alterado, ora inalterado. A Formação Capim Grosso representa o aquífero poroso enquanto as rochas cristalinas fraturadas/alteradas formam o aquífero fissural. A vulnerabilidade foi avaliada pelo método MAIA, pensado para expressar a vulnerabilidade intrínseca do aquífero. O índice de vulnerabilidade foi baixo na maior parte da área, porém 4 locais foram mapeados com índices médio e alto.</p> Susana Silva Cavalcanti João José Santos Costa Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-12-23 2024-12-23 10.9771/gesta.v0i2.54455 ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO BIOGÁS NO MUNICÍPIO DE ERECHIM (RS) https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/59171 <p>O objetivo desta pesquisa foi analisar a viabilidade econômica da implantação de uma usina destinada ao aproveitamento do biogás para a geração de energia elétrica, utilizando a fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos do município de Erechim (RS). Para avaliar a viabilidade econômica, procedeu-se ao cálculo do Valor Presente Líquido (VPL), da Taxa Interna de Retorno (TIR), do Payback, do Payback Descontado (PBD) e do Fluxo de Caixa Total (FCT). Estimou-se uma produção diária de biogás em 7.998 m³ e de energia elétrica em 16.795 kW, a partir do processamento de 50 toneladas de resíduos sólidos urbanos diariamente. As projeções demonstraram resultados positivos para um horizonte temporal de 10 anos com um VPL positivo de R$ 12.531.026,00 e a taxa interna de retorno em 28,90%. O Payback foi calculado em aproximadamente 3 anos e 3 meses, enquanto o Payback descontado foi estimado em cerca de 2 anos e 2 meses, e o payback descontado em aproximadamente 2 anos e 8 meses. Dessa forma, foi possível concluir a viabilidade financeira do empreendimento. Estes resultados permitem prever uma diminuição do volume de resíduos encaminhados para aterros sanitários. Adicionalmente, observa-se a oportunidade de produção de energia elétrica renovável através da utilização do biogás. Estes resultados permitem prever uma diminuição do volume de resíduos encaminhados para aterros sanitários e uma redução nos custos públicos de aproximadamente R$ 3.528.200,00 referente a economias nos custos de transbordo e economias com o custo anual de energia elétrica.</p> Rúbia Carla Passaglia Carlos Alberto Frantz dos Santos Cibele Lúcia Bombardelli Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-12-23 2024-12-23 10.9771/gesta.v0i2.59171 ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE SALVADOR https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/60376 <p>estudo das chuvas intensas é crucial para grandes centros urbanos devido aos desastres naturais que podem causar. Na região litorânea do Nordeste, incluindo-se Salvador, essas chuvas são comuns durante todo o ano, não apenas no período chuvoso. Salvador, sendo um dos maiores centros urbanos da região, enfrenta riscos de alagamentos, inundações e deslizamentos de terra. Este trabalho analisou o comportamento das chuvas intensas em Salvador para identificar áreas de maior pluviosidade e apoiar o planejamento urbano. Utilizando-se dados de 20 estações pluviométricas, foram calculadas as curvas IDF (Intensidade-Duração-Frequência) para eventos de diferentes durações (10 min, 30 min, 1 h, 6 h e 24 h) e tempos de retorno (5, 10, 25, 50 e 100 anos). A análise gerou mapas de intensidade pluviométrica e revelou que as zonas de alta intensidade variam com a duração das chuvas. Para chuvas de curta duração (10 min, 30 min e 1 h), as áreas com chuvas mais intensas foram próximas às estações de (a) Mussurunga e Itapuã, (b) Centro, São Caetano, Fazenda Grande e Monte Serrat, e (c) Periperi e Rio Sena. Em chuvas mais longas (6 h e 24 h), destacou-se uma macrozona ao redor das estações de São Caetano, Fazenda Grande, Tancredo Neves, CAB e Cabula. Observou-se que áreas litorâneas tendem a ter mais chuvas intensas de curta duração, enquanto a região central do município registra totais de precipitação maiores em eventos de mais longa duração.</p> André Luis de Oliveira Almeida Santos Lafayette Dantas da Luz Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-12-23 2024-12-23 10.9771/gesta.v0i2.60376 AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO MONITORAMENTO DE DESREGULADORES ENDÓCRINOS EM ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO. https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/61645 <p>Os desreguladores endócrinos (DEs) são substâncias capazes de interferir no sistema endócrino dos seres vivos, sendo associados a consequências adversas tanto na biota quanto na saúde humana. Exemplos de DEs incluem pesticidas, fármacos, surfactantes e estrogênios (hormônios), encontrados em águas superficiais, subterrâneas e em estações de tratamento de águas residuais. Os atuais processos de tratamento não garantem a remoção completa desses compostos, podendo contaminar a água de consumo. Este estudo visa avaliar a existência e as dificuldades do órgão ambiental na análise e monitoramento de DEs em águas superficiais e subterrâneas no estado de São Paulo, no período de 2018 a 2022. O estudo foi realizado por meio de análise documental e entrevistas semiestruturadas com gestores do órgão ambiental estadual. Os resultados mostraram que a agência ambiental monitora a atividade estrogênica (AE) há alguns anos, tanto em água superficial quanto subterrânea, utilizando o bioensaio Bioluminescent Yeast Estrogen Screen (BLYES). Este bioensaio determina a presença ou ausência de AE, porém não identifica os compostos específicos causadores, demandando ainda o desenvolvimento de métodos analíticos validados para este fim. O valor de referência utilizado no teste BYES é 3,8 ng E2 eq L-1. No período avaliado, alguns pontos apresentaram AE no intervalo de 2,69 ng E2 eq L-1 a 129 ng E2 eq L-1. Devido à ausência de normas ou leis brasileiras, que priorizem as classes e limites de DEs a serem monitorados, são necessários ainda estudos toxicológicos e de risco ambiental que possam contribuir para a elaboração de regulamentações adequadas e programas de monitoramento de DEs em águas.</p> Vanessa Giovana Vasques Maria de Lourdes Leite Moraes Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-12-23 2024-12-23 10.9771/gesta.v0i2.61645 VALORAÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS EM UM ECOSSISTEMA DE RESTINGA NA ILHA DE SANTA CATARINA, SUL DO BRASIL. https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/61936 <p>A pressão imobiliária nas regiões costeiras degrada o ecossistema de restinga, impactando a produção de serviços ecossistêmicos essenciais e afetando o bem-estar social. Esta pesquisa aplica e compara diferentes métodos de valoração de danos ambientais para subsidiar perícias em ecossistemas de restinga com fitofisionomia herbácea-subarbustiva, usando um estudo de caso em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. A metodologia calcula a área de habitat necessária para compensar a perda de serviços ecossistêmicos por meio da Análise de Equivalência de Habitat (HEA), baseada no índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), e determina o valor econômico do dano ambiental pelo método de custo de reposição, com e sem a utilização do HEA. A taxa de incremento anual dos serviços ecossistêmicos foi de 0,00009, representando um aumento de 3,285% ao ano no valor médio do NDVI para a área de estudo. A análise identificou a perda de 9,41 SE.ha.ano e uma área de compensação de 4,82 hectares, considerando-se manutenção por 10 anos. O valor econômico do dano ambiental ficou em R$ 882.536,86 com o método de análise de equivalência, e R$ 653.102,91 sem o método de análise de equivalência. Selecionar a métrica de avaliação adequada ao tipo de dano é crucial, e o NDVI se mostra viável para determinar o nível base dos serviços ecossistêmicos antes e depois do dano, além da taxa de recuperação. Concluiu-se que integrar métodos e utilizar o NDVI melhora a precisão e a abrangência da valoração econômica de danos em perícias ambientais em áreas de restinga.</p> Tayene Oltramari de Souza Cátia Regina Silva de Carvalho Pinto Kléber Isaac Silva de Souza Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-12-23 2024-12-23 10.9771/gesta.v0i2.61936 BITUCAS DE CIGARRO, UM PROBLEMA AMBIENTAL COM SOLUÇÃO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFIC https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/59849 <p>Assim como o ato de fumar acarreta problemas à saúde, o descarte incorreto do filtro do cigarro, prejudica o planeta. Esse pequeno resíduo denominado como ponta de cigarro, guimba ou bituca, tornou-se uma grande ameaça aos ciclos de vida, do início da produção até o pós-consumo. Encontrado nos mais diversos meios, o resíduo que com apenas 2,5 cm é capaz de lixiviar componentes químicos perigosos como cetonas, formaldeído, chumbo e cádmio, alterar ciclos, desencadear danos à fauna e flora, que ocorrem tanto no meio terrestre quanto no aquático, além dos riscos atribuídos na atmosfera. A atual realidade de muitos países ainda é marcada com essa poluição decorrente do descarte incorreto do filtro do cigarro, caracterizado como acetato de celulose, uma espécie de fibra sintética que tem uma vida útil de, no mínimo, 15 anos. Após a ação de fumar, esse material, fica contaminado por diversas substâncias, como o alcatrão, porém o fato de que essas bitucas não apresentam mais a pureza do material virgem, não impede o processo de reciclagem e reaproveitamento de tal resíduo. A partir dessas informações sobre poluição e o alto potencial para reciclagem que as bitucas apresentam, este trabalho, em forma de revisão bibliográfica, buscou informações mais aprofundadas sobre o acetato de celulose e diferentes técnicas de utilização das bitucas, selecionando publicações em diretórios delimitados por um intervalo de tempo específico, sendo a maior porção de trabalhos publicados no continente asiático para fins de inibição de corrosão e condutores de energia, por exemplo; porém todos com o mesmo intuito de diminuir a quantidade de bitucas de cigarros lançadas no meio, o qual ainda é passível de reúso ou reciclagem, tomando novamente um lugar na cadeia de consumo, visto que a gestão de resíduos está tomando grandes proporções no mundo atual, principalmente no assunto de sustentabilidade ambiental.</p> Emilly Giacobbo Kely Viviane de Souza Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-12-23 2024-12-23 10.9771/gesta.v0i2.59849 CENÁRIO DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM UNIVERSIDADES BRASILEIRAS https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/60879 <p>A implementação de sistemas descentralizados de tratamento de esgoto em ambientes universitários não só enriquece atividades de ensino, pesquisa e extensão, como também contribui para mitigar possíveis déficits de tratamento na área urbana e demonstra o compromisso socioambiental da instituição. Este estudo, por meio de revisão bibliográfica, avalia cinco universidades com suas próprias estações de tratamento. Analisa suas características, os desafios operacionais, a eficiência do sistema e o seu potencial como recurso universitário. Conclui-se que há uma preferência por sistemas compactos, em especial lodos ativados, apesar do custo relacionado à mecanização e manejo do lodo; três instituições possuem estruturas subutilizadas; todas as instituições apresentaram problemas operacionais ao longo do tempo de operação dos sistemas, como infiltração de água da chuva e frequência inadequada de limpeza; os resultados de caracterização do efluente demonstram eficiências variadas de remoção de matéria orgânica, de 2,4% a 60%, e coliformes termotolerantes com 4 a 5 unidades de log; as publicações derivadas abrangem desde análises do sistema implantado até o uso de subprodutos em estudos, como lodo e efluente, bem como projetos de ensino interdisciplinar e extensão à comunidade.</p> Juliana Branco Rafael Jansen Mikami Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-12-23 2024-12-23 10.9771/gesta.v0i2.60879 UMA ANÁLISE DOS PRINCIPAIS TRABALHOS CIENTÍFICOS SOBRE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS DA COVID-19 POR MEIO DA ANÁLISE DE ESGOTOS SANITÁRIOS. https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/60855 <p>A presente pesquisa, fundamentada em revisão de literatura, teve como objetivo efetuar um mapeamento para avaliar trabalhos científicos publicados sobre a indexação Wastewater-Based Epidemiology (WBE) na pandemia SARS-CoV-2. Os artigos foram compilados a partir das bases de dados Scopus e Web of Science e organizados com base em sua relevância quanto ao número de citações e a sua correspondência ao tema. Fez-se o uso da ferramenta VOSviewer, subsequente realizou-se uma análise cienciométrica e qualitativa. Um total de 379 trabalhos foram pesquisados em periódicos nas bases de dados de busca Web of Science e Scopus. A análise das palavras-chave (epidemiology, wastewater, covid-19, SARS-CoV-2, covid) revelou cerca de 47 ocorrências do termo WBE. A produção científica no tema concentrou-se nos Estados Unidos (23%), China (7%), Austrália (9%), Índia (8%) e Japão (7%). Foi evidenciado que, globalmente, a metodologia WEB foi utilizada para antecipar picos de infecção do vírus sobre as populações. Os resultados demonstraram valores incipientes de produção nos países em desenvolvimento na América do Sul, Brasil e México (&lt; 5%). Este dado é preocupante, considerando que esses países fazem parte do grupo de nações que concentrou 80% das mortes por Covid entre janeiro de 2020 a dezembro de 2021.</p> Suélho Pereira dos Santos Elias Matias Bentes Estelita Lima Cândido Francisco José de Paula Filho Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-12-23 2024-12-23 10.9771/gesta.v0i2.60855 CERTIFICADOS DE ENERGIA RENOVÁVEL - CONCEITUAÇÃO ATRAVÉS DE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/62632 <p>A demanda por Certificados de Energia Renovável (REC) está relacionada à necessidade de se demonstrar o uso de energia renovável na matriz energética das instituições e países, aderente a uma economia de baixo carbono, ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e aos padrões sobre gestão de Indicadores de Sustentabilidade e Environmental, Social and Corporate Governance (ESG). Estes certificados, REC ou selos verdes, possibilitam a rastreabilidade de uma energia limpa e atende a diversos protocolos na elaboração de inventários sobre redução de emissão de gases de efeito estufa. Este trabalho apresentará o contexto em que os certificados estão inseridos e seus diversos conceitos, através de uma revisão sistemática. Os resultados obtidos possibilitam discernir o uso deste termo em alguns países e compreender como é a aplicação deste recurso em diferentes localidades no mundo.</p> Thiago Filipe de Matos Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-12-23 2024-12-23 10.9771/gesta.v0i2.62632