A degradação enquanto face da modernização, que avança sobre os territórios pesqueiros
DOI :
https://doi.org/10.9771/geo.v17i2.46662Mots-clés :
Modernização. Pesca Artesanal. Território. Ambiente.Résumé
O artigo busca compreender como a face da degradação se evidencia nos territórios e territorialidades da pesca artesanal brasileira. A análise das faces da modernização se estabelece metodologicamente a partir do diálogo entre propostas e abordagens da Geografia, e relatos ou denúncias dos movimentos sociais da pesca. A face da degradação resulta de impactos ambientais, disputas no território e conflitos por território, tem o conceito de ambiente como preponderante e recai principalmente em territórios pesqueiros. Portanto, é necessário compreender como o processo de transfiguração da natureza se evidencia em diferentes contextos do Brasil, de forma correlacionada aos processos de territorialização e desterritorialização da pesca. A análise de contextos geradores como industrialização, urbanização, atividades relacionadas ao agronegócio e mineração, expõe táticas de ofensivas em territórios tradicionais.
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