CONSTRUÇÃO DE TEMPO DECORRIDO: USOS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.9771/ell.v0i67.37858Palavras-chave:
Gramática de Construções, Construcionalização, Construções de tempo decorrido, Verbo Haver.Resumo
No presente estudo, sob enfoque funcional-cognitivo (BYBEE, 2003; DIESSEL, 2015, WIEDEMER & MACHADO VIEIRA, 2018; TRAUGOTT & TROUSDALE, 2013), verificamos ocorrências no Português Brasileiro do fenômeno de alternância de usos de formas linguísticas indicativas de tempo decorrido. Protagonizam essa alternância: a forma de base verbal [há SNtemporal], indicada pela norma padrão, e a forma emergente de base preposicional [a SNtemporal]. Advogamos por uma construcionalização gramatical resultante de uma neoanálise na mente do usuário da língua. A título de comparação, tecemos considerações morfossintáticas sobre outras construções temporais. À luz da concepção da língua como Gramática de Construções, desenhamos possíveis motivações para tal fenômeno. Compõem nosso levantamento de corpus excertos retirados de mídias digitais de junho de 2019, através da coletânea do Corpus do Português.Downloads
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Publicado
2021-04-04
Como Citar
MARTINS, G. L.; MACHADO VIEIRA, M. dos S. CONSTRUÇÃO DE TEMPO DECORRIDO: USOS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO. Estudos Linguísticos e Literários, Salvador, n. 67, p. 215–241, 2021. DOI: 10.9771/ell.v0i67.37858. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/estudos/article/view/37858. Acesso em: 27 dez. 2024.
Edição
Seção
ARTIGOS / ARTICLES