POLÍTICAS AFIRMATIVAS NO CONTEXTO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUA ESPANHOLA
DOI:
https://doi.org/10.9771/ell.v0i78.55063Palavras-chave:
Formação de professores; Língua Espanhola; Lei 10.639/03; Relações étnico-raciais.Resumo
Este artigo pretende fazer uma reflexão sobre a importância da Lei 10639/03 (11645/06) na formação dos professores de Língua Espanhola, uma breve discussão sobre o ensino desta Língua no Brasil e apresentar algumas possibilidades de se trabalhar as questões étnico-raciais nas aulas de Língua. Tendo em vista que desenvolver na formação docente a capacidade de perceber as relações de poder implícitas e/ou explícitas nos discursos e entender que a língua pode ser uma ferramenta poderosa para a manutenção ou transformação dessas relações de poder é que esta discussão se faz necessária. A metodologia deste estudo é baseada em pesquisa bibliográfica, com uma análise crítica das obras de Couto e Jovino (2013), Couto (2018), Enevan (2018), Almeida (2022), entre outros. Foram selecionadas fontes que abordam a formação de professores, políticas afirmativas e ensino de línguas a partir de uma perspectiva crítica e antirracista. As fontes foram analisadas quanto à sua relevância, consistência teórica e contribuições para o tema. Concluímos que trazer à aula reflexões sobre os vários espanhóis existentes e reais por meio de temáticas norteadoras, como, o espanhol da comunidade palenquera e/ou cultura afro-latina no Peru e Argentina são a saída para que haja aplicabilidade real e efetiva da lei.
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