SAÚDE MENTAL INFANTIL E O TDAH COMO EXPRESSÃO DE EMBATES NO SETOR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/ccrh.v37i0.62481

Palavras-chave:

Biomedicalização, Cultura diagnóstica, Reforma psiquiátrica, Indústria farmacêutica

Resumo

Analisamos, neste artigo, aspectos institucionais da saúde mental infantil no Brasil no momento recente. Embora os moldes do diagnóstico e tratamento medicamentoso do TDAH possam ser identificados pelo modelo estadunidense tanto do DSM como pelas formas de ação da indústria farmacêutica, esses processos não deixam de expressar os embates no setor de saúde mental. O artigo aponta uma disputa entre o discurso do subdiagnóstico e o do sobrediagnóstico. No entanto, se as conferências de saúde da década de 1980 caminhavam para uma autonomia dos usuários de saúde, no momento presente prevalece um ambiente público mais opaco na era do consumidor paciente e no contexto da campanha de apelo ao uso racional de medicamentos pela OMS e na qual o consumo da Ritalina é emblemático.

Downloads

Biografia do Autor

Marcia da Silva Mazon, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora e mestra em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Docente do Departamento de Sociologia e Ciência Política (UFSC) e vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política (PPGSP-UFSC) e Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH-UFSC). Coordenadora do Núcleo de Sociologia Econômica (Nusec).

 

CONTRIBUIÇÃO DE AUTORIA:

Marcia da Silva Mazon – Conceitualização, Analise Formal e Metodologia

Referências

#NOTICIAABRASME. Instagram, [s. l.], 2 jan. 2023. Disponível em: https://www.instagram.com/p/Cm6-is3ODCf/.Acesso em: 13 maio 2024.

AMARAL, L. H. Novos arranjos em psiquiatria da infância e adolescência no Brasil do século XXI: a prevenção e o controle de risco em foco. Política & Sociedade, Florianópolis, v. 19, n. 46, p. 141-174, 2020.

AMARANTE, P. Asilos, alienados, alienistas. Uma pequena história da psiquiatria no Brasil. In: AMARANTE, P. (org.). Psiquiatria social e Reforma Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1994. p. 73-84.

AMARANTE, P. Novos sujeitos, novos direitos: o debate em torno da Reforma Psiquiátrica. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 11, n. 3, p. 491- 494, 1995. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/5rhqg9GH3jhjMCkjJ7BPKGK/abstract/?lang=pt. Acesso em: 13 maio 2024.

AMARANTE, P.; NUNES, M. O. Reforma psiquiátrica no SUS e a luta por uma sociedade sem manicômios. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 6, p. 2067- 2074, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/tDnNtj6kYPQyvtXt4JfLvDF/abstract/?lang=pt.Acesso em: 10 jan. 2024.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DÉFICIT DE ATENÇÃO. Carta de princípios. Rio de Janeiro: ABDA, 2024a. Disponível em: https://tdah.org.br/carta-de-principios-daabda/. Acesso em: 13 maio 2024.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DÉFICIT DE ATENÇÃO. Quem somos. Rio de Janeiro: ABDA, 2024b. Disponível em: https://tdah.org.br/a-abda/quem-somos/. Acesso em: 13 maio 2024.

BIANCHI, E. Diagnósticos psiquiátricos infantiles, biomedicalización y DSM: ¿hacia uma nueva (a) normalidad?. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, Manizales, v. 14, n. 1, p. 417- 430, 2016.

BIANCHI, E.; FARAONE, S. El Transtorno por Déficit de Atención e Hiperactividad (TDA/H). Tecnologías, actores sociales e indústria farmacêutica. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 25, n. 1, p. 75-98, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/

x6YnYmLDPzRpvfpkk9TFcdR/?lang=es. Acesso em: 13 maio 2024.

BORCH-JACOBSEN, M. Big Pharma: une industrie toutepuissante qui joue avec notre santé. Paris: Les Arènes, 2013.

BRASIL. Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 29 dez. 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%208.142%2C%20DE%2028%20DE%20DEZEMBRO%20DE%201990.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20a%20participa%C3%A7%C3%A3o%20da,sa%C3%BAde%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.1990. Acesso em: 10 jan. 2024.

BRASIL. Portaria conjunta nº 14, de 29 de julho de 2022. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 30 jul. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2022/portaria-conjunta-no-14-pcdttranstorno-do-deficit-de-atencao-com-hiperatividadetdah.pdf. Acesso em: 13 maio 2024.

BRINKMANN, S. Introducing the Concept of Diagnostic Cultures. In: BRINKMANN, S. Diagnostic Cultures: a cultural approach to the pathologization of modern life. London: Routledge, 2016.

CAPONI, S. A hereditariedade mórbida: de Kraepelin aos neokraepelinianos. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p. 833-852, 2011.Disponivel em: https://www.scielo.br/j/physis/a/HRwpC6YhzbKzhhfrCSYnCQJ/abstract/?lang=pt. Acesso em: 13 maio 2024.

CAPONI, S. Biopolítica e medicalização dos anormais. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, p. 529-549, 2009.

CAPONI, S. O DSM-V como dispositivo de segurança. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 83, p. 741-763, 2014.

CAPONI, S. Uma sala tranquila: neurolépticos para uma biopolítica da indiferença. São Paulo: LiberArs, 2019.

CLARKE, A. E. et al. Biomedicalization: technoscience, health and illness in the US. Durham: Duke University Press, 2010.

CLARKE, A. E. et al. Biomedicalization: technoscientific transformations of health, illness, and US biomedicine. American Sociological Review, Menasha, p. 161-194, 2003.

CONRAD, P. Medicalization: Changing Contours, Characteristics, and Contexts. In: COCKERHAM, W. (ed.). Medical Sociology on the move: new directions in theory. London: Springer, 2013. p. 195-214.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA.Código de Ética Médica: resolução 2017/2018. Brasília, DF: CFM, 2024. Disponível em: https://portal.cfm.org.br/images/PDF/cem2019.pdf. Acesso em: 13 maio 2024.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA.Demografia médica no Brasil. Brasília, DF: CFM, 2024. Disponível em: https://observatorio.cfm.org.br/demografia/dashboard/. Acesso em: 13 maio 2024.

CORBANEZI, E. Saúde mental, depressão e capitalismo. São Paulo: UNESP, 2021.

COSTA, J. F. História da psiquiatria no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Documentário, 1976.

DESVIAT, M. Coabitar a diferença: da reforma psiquiátrica à saúde mental coletiva. São Paulo: Zagadoni, 2018.

DINIZ, D.; MACHADO, T. R. C.; PENALVA, J. O processo de judicialização da saúde no Distrito Federal, Brasil. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 592-598, 2014. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/csc/v19n2/1413-8123-csc-19-02-00591.pdf. Acesso em: 13 maio 2024.

ESCOREL, S. História das políticas de saúde no Brasil de 1964 a 1990: do golpe militar à reforma sanitária. In: GIOVANELLA, L.et al. (org.). Política e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008. p. 385-434.

FOUCAULT, M. El poder psiquiátrico: curso enel Collège de France (1973-1974). Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2005.

FOUCAULT, M. Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). São Paulo: Martins Fontes, 2018.

FRANCES, A. Voltando ao normal: como o excesso de diagnósticos e a medicalização da vida estão acabando com a nossa sanidade e o que pode ser feito para retomarmos o controle. Rio de Janeiro: Versal Editores, 2016.

FREIDSON, E. Profissão médica: um estudo de sociologia do conhecimento aplicado. São Paulo: Ed. UNESP: Sindicato dos Médicos, 2009.

FREITAS, B. C.; FONSECA, E. P.; QUELUZ, D. P. A Judicialização da saúde nos sistemas público e privado de saúde: uma revisão sistemática. Interface, Botucatu, n.24, p. 1-17, 2020. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/icse/v24/1807-5762-icse-24-e190345.pdf. Acesso em: 13 maio 2024.

HEALY, D. The creation of psychopharmacology. Cambridge: Harvard College, 2002.

HEALY, D. The new medical oikumene. In: PETRYNA, A.; LAKOFF, A.; KLEINMAN, A. (org.). Global Pharmaceuticals: ethics, markets, practices. Durham: Duke University Press, 2006. p. 61-84.

ILLOUZ, E. O amor nos tempos do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

IRIART, C; MERHY E. E.; WAITZKIN, H. Managed care in Latin America: the new common sense in health policy reform. Social Science & Medicine, New York, v. 52, p. 1243-1253, 2001.

ITABORAY, C.; ORTEG.A, F. Metilfenidato no Brasil: uma década de publicações. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v 18, n. 3, p. 803-816, 2016.

KHON, R. et al. The treatment gap in mental health care. Bulletin of the World Health Organization, Geneve, v. 82, p. 858-866, 2004. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2623050/pdf/15640922.pdf. Acesso em: 10 jan. 2024.

KORNIS, G. E. M.; BRAGA, M. H.; PAULA, P. A. B. Transformações recentes da indústria farmacêutica: um exame da experiência mundial e brasileira no século XXI. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p. 885-908, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/physis/v24n3/0103-7331-physis-24-03-00885.pdf. Acesso em: 13 jan. 2024.

LAKOFF, A. Adaptative will: the evolution of attention deficit desorder. Journal of the History of the Behavioral Sciences, New York, v. 36, n. 2, p. 149-169, 2000.

LAKOFF, A. Pharmaceutical reason: knowledge and value in global psychiatry. Cambridge: Cambridge University Press, 2005.

MACHADO, M.H. (org.). Sociologia das profissões: uma contribuição ao debate teórico. In: MACHADO, M. H. (org.). Profissões de saúde: uma abordagem sociológica. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1995. p. 13-33. Disponível em: https://books.scielo.org/id/t4ksj/pdf/machado-9788575416075-02.pdf. Acesso em: 13 maio 2024.

MACHADO, M. H. Os médicos no Brasil: um retrato da realidade. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1997. Disponível em: https://web.archive.org/web/20180721172314id_/http://

books.scielo.org/id/bm9qp/pdf/machado-9788575412695.pdf. Acesso em: 13 maio 2024.

MARTINHAGO, F. TDAH nas redes sociais: caminhos para a medicalização da infância. Psicología, Conocimiento y Sociedad, Montevidéu, v. 8, n. 2, p. 95-117, 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.26864/PCS.v8.n2.6. Acesso em: 13 maio 2024.

MAZON, M. da S. “Dos diagnósticos aos manuais: mercado farmacêutico e transtornos mentais da infância em questão”. Política & Sociedade, Florianópolis, v. 19, n. 46, p. 115-140, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5007/2175-7984.2020.e75323. Acesso em: 13 maio 2024.

MAZON, M. da S. Consumo de psicotrópicos e estilo terapêutico. Os limites do uso racional de medicamentos. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 27, n. 2, p. 1-19, 2022. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/16907. Acesso em: 13 maio 2024.

MAZON, M. da S. Indústria farmacêutica e psiquiatria no quadro da sociologia econômica: uma agenda de pesquisa. Política & Sociedade, Florianópolis, v. 18, p. 136-161, 2019.

MAZON, M. da S. Por que a indústria farmacêutica é diferente das outras? Saúde mental, ciência e psicotrópicos em questão. In: CAPONI, S.; BRZOZOWSKI, F. S.; LAJONQUIÈRE, L. (ed.). Saberes espertos e medicalização no domínio da infância. São Paulo: LiberArs, 2021.p. 33-52.

MAZON, M. da S.; AMORIM, B.; BRZOZOWSKI, F. Psicotrópico se declina no feminino: saúde mental e mundo digital em questão. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 31, n. 1, p. 1-13, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/6HnL8bhG84Wxd5Gx6bBJFXP/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 13 maio 2024.

MAZON, M. da S.; THOLL, J. Entre o uso racional e a magia: consumo do metilfenidato, TDAH e escolas. Política & Sociedade, Florianópolis, v. 21, n. 51, p. 47-69, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/91454. Acesso em: 13 maio 2024.

MOYNIHAN, R.; HEATH, I.; HEANRY, D. Selling sickness, the pharmaceutical industry and disease mongering. British Medical Journal, London, v. 324, n. 7342, p. 886-891, 2002.

MUÑOZ, P. Clínica, laboratório e eugenia: uma história transnacional das relações Brasil–Alemanha. Rio de Janeiro: Ed. PUCRio: Fiocruz, 2018.

ONOKO CAMPOS, R. Psicanálise & saúde coletiva: interfaces. São Paulo: Hucitec, 2023.

ORTEGA, F.; GONCALVES, V. P.; ZORZANELLI, R. T. Un panorama sobre el diagnóstico de TDAH en Brasil y sus controvérsias. In: FARAONE, S.; BIANCHI, E. (org.). Medicalizatión, salud mental e infâncias: perspectivas y debates desde las ciências sociales em Argentina y el sur de America Latina. Buenos Aires: Teseo, 2018. p. 307-334.

PAIVA, C. H. A.; TEIXEIRA, L. A. Reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde: notas sobre contextos e autores. História, Ciências, Saúde, Manguinhos, v. 21, n.1, p. 15-35, 2014.

PANDE, M. N. R.; AMARANTE, P. D. C.; BAPTISTA, T. W. F. Este ilustre desconhecido: considerações sobre a prescrição de psicofármacos na primeira infância. Ciência & Saúde Coletiva, New York, v. 25, n. 6, p. 2305-2314, 2020.

PAULIN, L. F.; TURATO, E. R. Antecedentes da reforma psiquiátrica no Brasil. História, Ciências, Saúde, Manguinhos, v. 11, n. 2, p. 241-258, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/D9pDGYcrYXDJ7ySYkLyRkpt/abstract/?lang=pt. Acesso em: 10 jan. 2024.

PETRYNA, A.; KLEINMAN, A. The pharmaceutical nexus. In: PETRYNA, A.; LAKOFF, A.; KLEINMAN, A. (org.). Global Pharmaceuticals: ethics, markets, practices. Durham: Duke University Press, 2006. p. 1-32.

POLANCZYK, G. et al. The worldwide prevalence of ADAH: a systematic review and meta regression analysis. American Journal of Psychiatry, Baltimore, v. 164, p. 942-948, 2007.

ROHDE, L. A. et al. ADHD in a school sample of Brazilian adolescents: a study of prevalence, comorbid conditions, and impairments. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, Philadelphia, v. 38, p. 716-722, 1999.

ROBERTS, L. W.; LOUIE, A. K. Guia de estudos para o DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2017.

ROSE, N. A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. São Paulo: Paulus, 2013.

ROSE, N. Our psychiatric future: the politics of mental health. Cambridge: Polity Press, 2019.

RUSSO, J.; VENÂNCIO, A. T. Classificando as pessoas e suas perturbações: a “revolução terminológica” do DSM III. Revista Latino-Americana de Psicopatología, São Paulo, v. 9, n. 3, p. 460-483, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rlpf/a/56hWVSkWPtnWTGrjVB6qWGS. Acesso em: 13 maio 2024.

SOUZA, C. Political and financial decentralisation in democratic Brazil. Local government studies, London, v. 29, n. 4, p. 588-609, 1994.

STEPAN, L. Eugenia no Brasil: 1917-1940. In: HOCHMAN, G. E.; ARMUS, D. (org.). Cuidar, controlar e curar: ensaios históricos sobre saúde e doença na América Latina e Caribe. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. p. 331-391. (Coleção História e Saúde).

VARGAS CORTES, S. Construindo a possibilidade da participação dos usuários: conselhos e conferências no Sistema Único de Saúde. Sociologias, Porto Alegre, v. 4, n. 7, p. 18-49, 2002.

WHITAKER, R. Transformando crianças em pacientes psiquiátricos: fazendo mais mal do que bem. In: CAPONI, S.; VÁSQUEZ VALENCIA, M. F.; VERDI, M. (org.). Vigiar e medicar: estratégias de medicalização da infância. São Paulo: LiberArs, 2016. p. 13-29.

WHITAKER, R. Anatomia de uma pandemia: pílulas mágicas, drogas psiquiátricas e o aumento assombroso da doença mental. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2017.

Downloads

Publicado

2024-12-26

Como Citar

da Silva Mazon, M. (2024). SAÚDE MENTAL INFANTIL E O TDAH COMO EXPRESSÃO DE EMBATES NO SETOR. Caderno CRH, 37, e024045. https://doi.org/10.9771/ccrh.v37i0.62481

Edição

Seção

Dossiê 4