INTRODUÇÃO A UMA EPISTEMOLOGIA DO USO
DOI:
https://doi.org/10.9771/ccrh.v25i2.19443Palavras-chave:
Wittgenstein. Pragmática filosófica. Epistemologia do uso. Terapia. Gramática.Resumo
Spe2 MorenoEm nosso texto, apresentando uma concepção de pragmática filosófica e tendo em conta uma exposição wittgensteiniana dos jogos de linguagem, pretendemos mostrar que a descrição terapêutica dos usos das palavras, através do procedimento de variações metodológicas de suas aplicações diversificadas, sugere uma série preciosa de elementos que permitem a exploração do conceito de uso como indicativo de um campo esclarecedor da atividade epistêmica de constituição da significação, através do trabalho com a linguagem e elementos do mundo extralinguístico. Desse ponto de vista, a atividade epistêmica não se limitaria a elaborar modelos cognitivos, mas deveria ser entendida como constitutiva da significação em geral, sendo as formas cognitivas um capítulo apenas, ainda que importante, da atividade mais geral de constituição que define o que é o objeto – ou melhor, define o seu sentido.
PALAVRAS-CHAVE: Wittgenstein. Pragmática filosófica. Epistemologia do uso. Terapia. Gramática.
INTRODUCTION TO AN EPISTEMOLOGY OF USE
Arley Ramos Moreno
In our text, by presenting a conception of philosophical pragmatics and taking into account a wittgensteinian exposition of the language games, we wish to show that the therapeutic description of the uses of words, through the procedure of methodological variations of their diverse applications, suggests a precious series of elements which allow for the exploration of the concept of use as indicative of a field that clarifies the epistemic activity of constitution of meaning, through the work with language and elements of the extralinguistic world. From this viewpoint, the epistemic activity would not be limited to the elaboration of cognitive models, but should be understood as constitutive of meaning in general, the cognitive forms being a mere chapter – albeit an important one – of the more general activity of constitution that defines what the object is – or better, defines its sense.
KEY-WORDS: Wittgenstein. Philosophical pragmatics. Epistemology of the use. Therapy. Grammar.
INTRODUCTION A UNE ÉPISTÉMOLOGIE DE L’USAGE
Arley Ramos Moreno
En présentant dans notre texte une conception pragmatique de la philosophie et en tenant compte de l’exposition des jeux de langage de Wittgenstein, nous avons l’intention de montrer que la description de l’usage des mots à des fins thérapeutiques, avec un procédé de variations méthodologiques de leurs diverses applications, suggère un certain nombre d’éléments précieux qui permettent l’exploration du concept d’usage comme indicatif d’un champ capable d’éclairer l’activité épistémique de constitution de la signification par le biais d’un travail avec le langage et les éléments du monde extralinguistique. De ce point de vue, l’activité épistémique ne se limiterait pas à l’élaboration de modèles cognitifs mais devrait être comprise comme un élément constitutif de la signification en général, les formes cognitives étant à peine un chapitre, important certes, de l’activité plus générale de constitution qui définit ce qu’est l’objet – ou mieux, en définit son sens.
MOTS-CLÉS: Wittgenstein. Pragmatique philosophique. Epistémologie d’usage. Thérapie. Grammaire.
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