GILBERT SIMONDON E O INTERVALO COMUNICACIONAL

Autores

  • Demétrio Rocha Pereira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Alexandre Rocha da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v20i1.43824

Palavras-chave:

Comunicação, Simondon, corpo, significação

Resumo

Este artigo investiga como Gilbert Simondon articula potências corporais a um recorte incorporal ou expressivo da comunicação. O texto detecta as menções à comunicação na tese principal de doutoramento de Simondon, defendida em 1958, para distinguir operações intervalares que, longe de assegurarem a transmissão de palavras de ordem, ziguezagueiam entre ordens incompatíveis para produzir e conservar blocos ricos em tensão. Um recorte semiótico se destacará gradualmente, enquanto a leitura da tese permita falsear descrições dualistas da individuação; afirmar a disparidade de perspectivas desde uma zona problemática pré-individual; surpreender a comunicação condensando afetos desde soluções cristalinas; e positivar a disparidade afetiva como motor para um excedente expressivo, extraído às misturas corporais.

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Biografia do Autor

Demétrio Rocha Pereira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Alexandre Rocha da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Referências

DELEUZE, Gilles. Bergsonismo. São Paulo: Editora 34, 1999.

SIMONDON, Gilbert. A individuação à luz das noções de forma e de informação. São Paulo: Editora 34, 2020.

SIMONDON, Gilbert. Du mode d’existence des objets techniques. Paris: Aubier, 1989.

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Publicado

2022-11-11

Edição

Seção

Artigos