DA PSICOLOGIA ANALÍTICA AO TIKTOK: O QUE PERFIS QUE PROMOVEM E SE APROPRIAM DO CONCEITO DE ARQUÉTIPO SUGEREM SOBRE A CONSTITUIÇÃO IDENTITÁRIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v21i3.58345

Palavras-chave:

comunicação e consumo, identidade, arquétipo, mercado esotérico e de autoajuda, plataformas de redes sociais

Resumo

Cunhado originalmente pelo psicanalista Carl Jung, o conceito de arquétipo tem sido apropriado por coaches e criadores de conteúdos relacionados ao mercado esotérico e de autoajuda para vender cursos, consultorias e produtos midiáticos com foco em desenvolvimento pessoal. Em passos simples, se ensina como ativar arquétipos que, segundo se acredita, podem influenciar nosso modo de ser e de agir, favorecendo a obtenção de ganhos pessoais e profissionais. Neste artigo, temos como objetivo entender como tais profissionais promovem, por meio da apropriação comercial do conceito de arquétipo, rituais de consumo e formas de apresentação do self em plataformas de redes sociais. Para isso, realizamos um estudo exploratório com base em 21 vídeos a respeito de arquétipos publicados no TikTok. Observamos que o fenômeno inspira representações de si nas plataformas e combina duas disposições: a promessa de que podemos ser nossa melhor versão e de que podemos ser tudo o que quisermos.

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Biografia do Autor

Leonardo Santana dos Santos Rodrigues, Escola Superior de Propaganda e Marketing

Doutorando e mestre em Comunicação e Práticas de Consumo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), com doutorado-sanduíche realizado na University of Plymouth, no Reino Unido. Bolsista Prosup/CAPES. Integrante dos grupos de pesquisa Comunicação, Consumo e Identidades Socioculturais (CiCO) e Comunicação,Linguagens, Discursos e Memória na Amazônia, ambos cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). leonardosarodrigues@gmail.com .

Marcia Perencin Tondato, Escola Superior de Propaganda e Marketing

Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (UNESP) e graduada em Publicidade e Propaganda também pela Umesp. Docente-titular do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo (PPGCOM) da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Coordenadora nacional do Programa de Iniciação Científica da ESPM. Pesquisadora-líder do grupo de pesquisa Comunicação, Consumo e Identidades Socioculturais (CiCO), cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). mtondato@espm.br.

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Publicado

2024-04-26

Edição

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Artigos