Determinação, in vitro, da atividade antibacteriana da clorexidina de procedência industrial e preparada em farmácias de manipulação instaladas na Cidade do Salvador, Bahia, Brasil

Autores

  • Ana Cristina Azevedo Moreira Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Danilo Barral de Araujo Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Diego Baraúna da Silva Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Elisângela de Jesus Campos Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Maria Thereza Barral Araújo Universidade Federal da Bahia - UFBA

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i2.12459

Palavras-chave:

Antissépticos bucais. Clorexidina. Pseudomonas aeruginosa. Enterococcus faecalis. Streptococcus mutans.

Resumo

Introdução: em virtude do amplo espectro de ação, da substantividade prolongada e da estabilidade química na concentração de 0,12% e 2%, o digluconato de clorexidina é um antisséptico frequentemente prescrito como auxiliar no controle da placa dental, no tratamento das periodontopatias e até mesmo, nos tratamentos endodônticos. Objetivo: avaliar, in vitro, a eficácia antibacteriana do digluconato de clorexidina a 0,12 % em amostras de enxaguatórios preparados em farmácias de manipulação instaladas no comércio da Cidade do Salvador, Bahia, Brasil, comparativamente, ao produto industrializado Periogard. Metodologia: amostras de soluções de digluconato de clorexidina a 0,12 % preparadas industrialmente e através de três farmácias de manipulação instaladas em Salvador, Bahia, foram avaliadas quanto à eficácia antibacteriana frente à cultura de Streptococcus mutans, Pseudomonas aeruginosa e Enterococcus faecalis. A formação dos halos de inibição de crescimento indicou o poder antibacteriano de cada enxaguatório. Resultados: os dados obtidos permitem afirmar que o efeito antibacteriano produzido pelos enxaguatórios procedentes das farmácias de manipulação “A Fórmula” e “Eco Fórmula” tiveram a mesma eficácia do produto industrializado “Periogard”, enquanto que o enxaguatório preparado pela farmácia “Flora” revelou a menor efetividade. Por fim, a cepa bacteriana de Streptococcus mutans comparada às outras duas demonstrou ser a mais sensível a este fármaco. Conclusão: de acordo com a metodologia adotada pode-se concluir que dos três enxaguatórios preparados em farmácias de manipulação, apenas um revelou eficácia antibacteriana inferior ao enxaguatório de procedência industrial. 

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Biografia do Autor

Ana Cristina Azevedo Moreira, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Mestre em Microbiologia, Professora Adjunto de Microbiologia Oral do Instituto de Ciências da Saúde, UFBA

Danilo Barral de Araujo, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Professor Adjunto I de Bioquímica Oral, do Departamento de Biofunção, do Instituto de Ciências da Sáude. UFBa

Diego Baraúna da Silva, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Acadêmico do Curso de Graduação em Odontologia, UFBA

Elisângela de Jesus Campos, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Doutora em Medicina e Saúde, Professora Ajunto de Bioquímica Oral do Instituto de Ciências da Saúde, UFBA

Maria Thereza Barral Araújo, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Livre Docente em Odontologia, Professora Associada de Bioquímica Oral do Instituto de Ciências da Saúde, UFBA

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Publicado

2014-01-05

Como Citar

Moreira, A. C. A., Araujo, D. B. de, Silva, D. B. da, Campos, E. de J., & Araújo, M. T. B. (2014). Determinação, in vitro, da atividade antibacteriana da clorexidina de procedência industrial e preparada em farmácias de manipulação instaladas na Cidade do Salvador, Bahia, Brasil. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 13(2), 176–181. https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i2.12459

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