As mulheres “chaves do destino” no romance Segú, de Maryse Condé
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i69.57165Palavras-chave:
Literatura francófona , Mulheres , Mali , Maryse Condé , Século XIXResumo
A história do Reino de Segu, no atual Mali, durante o século XIX, aponta para um contexto complexo: a pressão renovada do Islã, que já tinha sido rechaçada desde tempos longínquos, se fez drástica nesse período e sob as ordens do toucouleur El-Hadj Omar, colocando o conflito no seio mesmo das famílias habitantes de Segu. Ainda mais, franceses, brancos e católicos, a partir das suas bases no Senegal, se projetam no Rio Niger, atrás do controle de novos domínios e de populações a escravizar. Esse panorama é trabalhado por Maryse Condé no seu romance Segu, no qual acompanha a saga de quatro gerações de descendentes do nobre bambara Dousika Traoré, próximo do (rei) Mansa. Interessa-nos aqui, em particular e à luz das características da autora, analisar alguns perfis e trajetórias de mulheres consideradas como “chaves do destino” e que, de formas diversas, se recusam a aceitar a ordem tradicional.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Franck Ribard, Maria Yasmim Rodrigues do Nascimento
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você pode compartilhar, adaptar e utilizar livremente este trabalho para qualquer finalidade legítima, desde que mencione explicitamente a autoria e a publicação inicial nesta revista.