A experiência dos Estudos (de área) Africanos
uma história intelectual
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i68.52061Palavras-chave:
Estudos Africanos, Estudos de Área, Melville Herskovits, Carnegie Corporation, Lord HaileyResumo
A ideia de Estudos de Área emergiu antes da Guerra Fria. No entanto, devemos distinguir a gênese da ideia da sua institucionalização tardia nas universidades ocidentais pós-1945. Usando os Estudos Africanos com um estudo de caso, esse artigo examina as primeiras origens dos Estudos de Área pré-1945, principalmente na Inglaterra. Em seguida, traçamos o desenvolvimento dos Estudos Africanos nos Estados Unidos, e sua conexão com as mudanças políticas e interesses econômicos após 1945, bom como seu desenvolvimento tardio no Brasil. Essa versão de Estudos Africanos refletiu amplamente a evolução do interesse dos países que os apoiaram e financiaram. Produzindo conhecimento utilizável que fomentava principalmente os seus empreendimentos coloniais e neocoloniais, guardiões das fronteiras do campo surgiram no Norte Global, tendo fundado revistas acadêmicas e associações de Estudos Africanos bem financiadas, as quais, por um tempo, raramente envolviam estudiosos negros da África. Os investigadores dos Estudos Africanos continuam lidando com esses legados fraturados e agendas de pesquisas que favorecem os financiadores do Norte Global.
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