As desventuras do Doutor Jacarandá:
prática jurídica, racismo e luta por direitos na Primeira República
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i64.43175Palavras-chave:
Pós-abolição, Letramento, Racismo, Advocacia, Primeira RepúblicaResumo
Este artigo acompanha a trajetória de Manoel Vicente Alves, homem negro que ficaria conhecido como Doutor Jacarandá. Nascido em 1869 em Alagoas, onde se escolarizou, mudou-se para em 1894 para o Rio de Janeiro. Nos primeiros anos na capital federal exerceu diferentes ofícios braçais, até valer-se de seu letramento para atuar como solicitador em pequenos casos judiciais. Em um momento no qual o diploma de bacharel em direito não era um pré-requisito para o exercício da advocacia, começava assim uma carreira como advogado que, ao mesmo tempo em que o projetava como um tipo popular da cidade, faria dele o alvo constante das ironias e ataques da imprensa da cidade. Analisar os desafios e obstáculos colocados à atuação de afrodescendentes como ele ao longo da Primeira República se mostra por isso uma forma de refletir sobre a força singular assumida pelo racismo nas décadas imediatamente posteriores à abolição.Downloads
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Publicado
2021-11-29
Como Citar
PEREIRA, L. A. de M. As desventuras do Doutor Jacarandá:: prática jurídica, racismo e luta por direitos na Primeira República. Afro-Ásia, Salvador, n. 64, p. 284–319, 2021. DOI: 10.9771/aa.v0i64.43175. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/43175. Acesso em: 24 nov. 2024.
Edição
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Artigos
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Copyright (c) 2021 Leonardo Affonso de Miranda Pereira
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