Diversidade sexual e de gênero, Estado nacional e paisagens heterotópicas no Irã

Foucault e depois

Autores

  • Fabiano Gontijo Universidade Federal do Pará (UFPA) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) http://orcid.org/0000-0003-4153-3914

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i63.38245

Palavras-chave:

Sexualidade, Estado, Nação, Heterotopia, Irã

Resumo

No final da década de 1970, o mundo acompanhou os acontecimentos revolucionários que levaram à destituição da monarquia e à instauração de uma república islâmica no Irã. Michel Foucault viu nesses acontecimentos, caracterizados pela “espiritualidade política”, um potencial crítico à modernidade ocidental. Trata-se aqui de produzir uma reflexão sobre o impacto dessa “espiritualidade política” na construção de um Estado nacional baseado em tecnologias de poder/saber geradoras de distopia e conformadoras de uma ideologia nacional teocrática preocupada com o controle dos corpos e a imposição da heteronormatividade. Será possível, assim, abordar os modos criativos de resistência ao regime de verdade vigente e de produção de formas de subjetivação alternativas, principalmente no que diz respeito às experiências da diversidade sexual e de gênero. Esses modos compõem paisagens heterotópicas que desafiam a distopia reinante, como sugerido por minha experiência etnográfica no Irã em fevereiro de 2019.

 

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Biografia do Autor

Fabiano Gontijo, Universidade Federal do Pará (UFPA) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Doutorado em Antropologia Social pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, França. Professor Titular da Universidade Federal do Pará.

 

 

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Publicado

2021-06-25

Como Citar

GONTIJO, F. Diversidade sexual e de gênero, Estado nacional e paisagens heterotópicas no Irã: Foucault e depois. Afro-Ásia, Salvador, n. 63, 2021. DOI: 10.9771/aa.v0i63.38245. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/38245. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos