Epistemologias para convivialidade ou Zumbificação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i63.37490

Palavras-chave:

Capoeira, Convivialidade, Epistemologia, Teoria pós-colonial, Zumbi

Resumo

Inspirado no pensamento de Frantz Fanon, este texto é um diagnóstico do tempo presente encenado como uma “reação psicótica”, cujo esperado efeito colateral é fazer avançar a noção de convivialidade como um espaço de experimentação analítica, onde desigualdade e diferença compartilham a condição de isonomia conceitual. O experimento específico aqui realizado tenta atingir esse objetivo fundindo diferentes registros escriturais e explorando o repertório vernacular da junção brasileira de um Atlântico afro-indígena. Sua aposta analítica, a ideia de zumbificação, é o esboço de uma posição epistemológica cujo trabalho consiste em uma cinética de (pelo menos) três movimentos: 1) a posicionalidade necessária para fazer exigências políticas; 2) o decentramento necessário para atenuar os efeitos prejudiciais tanto do essencialismo (mesmo estratégico) como da inevitável reprodução de padrões hegemônicos excludentes; 3) o voluntarismo necessário para amplificar abordagens epistemológicas subalternizadas de modo que elas possam se tornar mais pervasivas.

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernando Baldraia, Universidade Livre de Berlim

Doutorado em História pela Universidade Livre de Berlim. 

Downloads

Publicado

2021-06-25

Como Citar

BALDRAIA, F. Epistemologias para convivialidade ou Zumbificação. Afro-Ásia, Salvador, n. 63, 2021. DOI: 10.9771/aa.v0i63.37490. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/37490. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)