Uma história do movimento LGBT em Maputo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i64.36387

Palavras-chave:

Moçambique, Ativismo, LGBT

Resumo

A partir de pesquisa etnográfica e documental, o artigo apresenta uma genealogia do movimento LGBT moçambicano desde sua origem até os dias atuais. Nesse sentido, ele aborda as primeiras festas homossexuais; o primeiro jornal do movimento; a institucionalização do movimento na organização “LAMBDA”; e a relação desta última com o Estado moçambicano. Dois são os argumentos aqui apresentados: respondendo aos debates sobre os discursos de exogenia da homossexualidade em África, argumento que a história do movimento LGBT local é uma das razões pelas quais faz sentido para o senso comum, em Moçambique, atribuir a “homossexualidade” aos estrangeiros, aos brancos e à cidade. Em segundo lugar, o artigo busca se contrapor aos africanistas que enfatizam a homofobia no continente, demonstrando a particular ambiguidade que há na relação do Estado Moçambicano com o movimento LGBT local.

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Biografia do Autor

Francisco Paolo Vieira Miguel, Universidade de Brasília

Doutorado em Antropologia pela Universidade de Brasília, UnB, Brasil. Bolsista, Pos-doutorando na Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil.

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Publicado

2021-11-29

Como Citar

MIGUEL, F. P. V. Uma história do movimento LGBT em Maputo. Afro-Ásia, Salvador, n. 64, p. 320–362, 2021. DOI: 10.9771/aa.v0i64.36387. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/36387. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos