Metáforas da cor: morenidade e territórios da negritude nas construções de identidades negras na Amazônia paraense

Autores

  • Mônica Conrado
  • Marilu Campelo
  • Alan Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i52.21886

Resumo

O propósito, neste artigo, é o de levantar a questão de ser negro(a) na Amazônia

e de como a sua presença até hoje é invisibilizada, em especial no Pará. Ser moreno(

a) é marca identitária da região a partir de suas metáforas e hipérboles para

uma identidade compartilhada/manipulada cultural, política e simbolicamente em

que, em um processo nada linear, se fundamenta o mito indígena que configura

as argumentações que desencadearam o debate instaurado. Assim, em particular,

tematiza-se a morenidade amazônica em pesquisa com estudantes de duas escolas

da periferia de Belém, onde identidades estão sendo moldadas, formadas e por

esses jovens ressignificadas em seu convívio escolar. Nesse contexto, “moreno/

morena” seria uma “categoria de identificação racial elaborada a partir de referências

pedagógicas”, ou melhor, “um mecanismo terminológico de evitação”

do uso das categorias “negro” e “preto”.

Palavras-chave: Morenidade - Identidades negras - Negritude - Mestiçagem.

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Publicado

2015-04-03

Como Citar

CONRADO, M.; CAMPELO, M.; RIBEIRO, A. Metáforas da cor: morenidade e territórios da negritude nas construções de identidades negras na Amazônia paraense. Afro-Ásia, Salvador, n. 52, 2015. DOI: 10.9771/aa.v0i52.21886. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/21886. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos