Agenciamento negro e a transnacionalização da capoeira

o caso da Jamaica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i69.55777

Palavras-chave:

Transnacionalização da capoeira , Capoeira na Jamaica, Agenciamento negro , Contramestre Simpson , Grupo Cativeiro Capoeira

Resumo

A partir do caso da Jamaica, o artigo discute a transnacionalização da capoeira, utilizando como parâmetro de comparação a chegada da prática à Europa e aos Estados Unidos. Analisa ainda de que forma a transnacionalizaçao dessa prática, levada a cabo por seus próprios detentores, refuta a concepção de que a cultura negra foi “apropriada” pelas “elites”, pelo Estado ou pela “burguesia”. Partindo da análise da trajetória de um capoeira alemão, Dennis Eckart, o artigo corrobora, por sua vez, a tese de que a capoeira, assim como outros elementos da cultura afro-brasileira, se transformou de símbolos étnicos em símbolos da brasilidade, entre outros fatores, como resultado do agenciamento da própria comunidade negra.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Roberto Pereira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Roberto Pereira é documentarista, capoeira e Doutor em História Comparada pela UFRJ. Tem Pós-Doutorado pela mesma Instituição. É autor de Rodas Negras – capoeira, samba, teatro e identidade nacional (Perspectiva, 2023). Foi “Visiting Fellow” no Departamento de História da Universidade de Harvard.

Downloads

Publicado

2024-10-21

Como Citar

A. PEREIRA, R. A. Agenciamento negro e a transnacionalização da capoeira: o caso da Jamaica. Afro-Ásia, Salvador, n. 69, p. 425–479, 2024. DOI: 10.9771/aa.v0i69.55777. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/55777. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos