Os sagrados femininos da Pombagira nas encruzilhadas morfológicas de Maria Padilha
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i66.47028Palavras-chave:
Pombagira, Sagrado Feminino, Macumbas cariocasResumo
Este artigo aborda alguns percursos culturais na formação da religiosidade mediúnica ibero-afro-indígena do Brasil a partir do estudo focal da metamorfose da histórica Maria de Padilla em Maria Padilha, configuração mais antiga de pombagira da qual se tem notícia na formação das umbandas cariocas desde o início do século XX. Embora o ponto de observação parta da configuração de Maria Padilha como pombagira, em comparação ao repertório e aos meios sociais dos calundus e feitiçarias coloniais, buscou-se assentar um plano comparativo de contextualização transcultural, explorando a hipótese de que a pombagira atualiza, nos meios culturais urbanos de religiosidade mediúnica carioca, os caracteres, formas e funções que remetem às morfologias de sagrado feminino catalogadas nos estudos feministas de arqueologia comparativa (paleolítica, neolítica e Antiga) de Marija Giumbutas e Miriam Dexter.
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