Os sagrados femininos da Pombagira nas encruzilhadas morfológicas de Maria Padilha

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i66.47028

Palavras-chave:

Pombagira, Sagrado Feminino, Macumbas cariocas

Resumo

Este artigo aborda alguns percursos culturais na formação da religiosidade mediúnica ibero-afro-indígena do Brasil a partir do estudo focal da metamorfose da histórica Maria de Padilla em Maria Padilha, configuração mais antiga de pombagira da qual se tem notícia na formação das umbandas cariocas desde o início do século XX. Embora o ponto de observação parta da configuração de Maria Padilha como pombagira, em comparação ao repertório e aos meios sociais dos calundus e feitiçarias coloniais, buscou-se assentar um plano comparativo de contextualização transcultural, explorando a hipótese de que a pombagira atualiza, nos meios culturais urbanos de religiosidade mediúnica carioca, os caracteres, formas e funções que remetem às morfologias de sagrado feminino catalogadas nos estudos feministas de arqueologia comparativa (paleolítica, neolítica e Antiga) de Marija Giumbutas e Miriam Dexter.

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Biografia do Autor

Alexander Martins Vianna, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutorado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil (2008). Professor Associado I da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro , Brasil.

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Publicado

2022-12-31

Como Citar

MARTINS VIANNA, A. Os sagrados femininos da Pombagira nas encruzilhadas morfológicas de Maria Padilha. Afro-Ásia, Salvador, n. 66, p. 391–450, 2022. DOI: 10.9771/aa.v0i66.47028. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/47028. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos