Diversidade sexual e de gênero, Estado nacional e paisagens heterotópicas no Irã
Foucault e depois
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i63.38245Palavras-chave:
Sexualidade, Estado, Nação, Heterotopia, IrãResumo
No final da década de 1970, o mundo acompanhou os acontecimentos revolucionários que levaram à destituição da monarquia e à instauração de uma república islâmica no Irã. Michel Foucault viu nesses acontecimentos, caracterizados pela “espiritualidade política”, um potencial crítico à modernidade ocidental. Trata-se aqui de produzir uma reflexão sobre o impacto dessa “espiritualidade política” na construção de um Estado nacional baseado em tecnologias de poder/saber geradoras de distopia e conformadoras de uma ideologia nacional teocrática preocupada com o controle dos corpos e a imposição da heteronormatividade. Será possível, assim, abordar os modos criativos de resistência ao regime de verdade vigente e de produção de formas de subjetivação alternativas, principalmente no que diz respeito às experiências da diversidade sexual e de gênero. Esses modos compõem paisagens heterotópicas que desafiam a distopia reinante, como sugerido por minha experiência etnográfica no Irã em fevereiro de 2019.
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