Metáforas da cor: morenidade e territórios da negritude nas construções de identidades negras na Amazônia paraense
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i52.21886Resumo
O propósito, neste artigo, é o de levantar a questão de ser negro(a) na Amazônia
e de como a sua presença até hoje é invisibilizada, em especial no Pará. Ser moreno(
a) é marca identitária da região a partir de suas metáforas e hipérboles para
uma identidade compartilhada/manipulada cultural, política e simbolicamente em
que, em um processo nada linear, se fundamenta o mito indígena que configura
as argumentações que desencadearam o debate instaurado. Assim, em particular,
tematiza-se a morenidade amazônica em pesquisa com estudantes de duas escolas
da periferia de Belém, onde identidades estão sendo moldadas, formadas e por
esses jovens ressignificadas em seu convívio escolar. Nesse contexto, “moreno/
morena” seria uma “categoria de identificação racial elaborada a partir de referências
pedagógicas”, ou melhor, “um mecanismo terminológico de evitação”
do uso das categorias “negro” e “preto”.
Palavras-chave: Morenidade - Identidades negras - Negritude - Mestiçagem.
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