Compadrio e escravidão em uma freguesia sul-mineira: São Tomé das Letras (1840-1870)
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i52.21884Resumo
Na sociedade escravista brasileira, o sacramento do batismo estabelecia obrigações
morais entre pessoas de diversos segmentos da sociedade (senhores, escravos,
libertos, agregados, sitiantes etc.). Neste sentido, é importante que se faça um
estudo das relações de compadrio dos distintos agentes sociais. Primeiramente,
analisaremos os padrões gerais do compadrio (número apadrinhamentos, escolhas
de padrinhos e batismo de escravos nas grandes escravarias) na Freguesia de São
Tomé das Letras, entre os anos de 1840 e 1870. Na sequência examinaremos os
estudos de casos, no intuito de compreender as particularidades do compadrio
na região. Investigamos histórias de famílias, demonstrando distintas estratégias
de vidas em torno das tramas sociais do batismo católico.
Palavras-chave: Escravidão - São Tomé das Letras - compadrio, hierarquia e
senhores.
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