POR QUE OS ANIMAIS NÃO SÃO EFETIVAMENTE PROTEGIDOS: ESTUDO SOBRE O ANTROPOCENTRISMO VIGENTE A PARTIR DE UM JULGADO EMBLEMÁTICO

Autores

  • Waleska Mendes CARDOSO
  • Gabriel Garmendia da TRINDADE

DOI:

https://doi.org/10.9771/rbda.v8i13.8643

Palavras-chave:

Animais não-humanos, Tutela jurídica, Inefetividade, Revisão do status moral e jurídico.

Resumo

O trabalho intenta analisar, através de estudo bibliográfico
de cunho jurídico-filosófico, normativo e jurisprudencial, os motivos
da inefetividade da tutela jurídica dos animais não-humanos no Brasil.
A situação paradigmática de inúmeras leis protetivas e, ao mesmo
tempo, reincidentes violências e barbáries perpetradas diuturnamente
contra animais traz uma série de questionamentos sobre a proteção
dos animais no âmbito da legislação e do ordenamento jurídico pátrio.
Investiga-se, então, o motivo da ineficácia das normas jurídicas. A desconsideração
moral dos animais não-humanos pelos seres humanos e
o estatuto jurídico de coisa que aqueles possuem são uns dos fatores
responsáveis pela imprestabilidade das leis existentes. Sem uma revisão
dos estatutos moral e jurídico dos animais e sem o abandono do
paradigma antropocêntrico ao interpretar-se as leis ambientais protetivas
da fauna, os animais não-humanos continuarão a mercê das
vontades vis dos animais humanos, sendo-lhes tolhidos os interesses
mais básicos como a vida, em detrimento de interesses menores dos
homens.

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Publicado

2013-09-23

Como Citar

CARDOSO, W. M., & TRINDADE, G. G. da. (2013). POR QUE OS ANIMAIS NÃO SÃO EFETIVAMENTE PROTEGIDOS: ESTUDO SOBRE O ANTROPOCENTRISMO VIGENTE A PARTIR DE UM JULGADO EMBLEMÁTICO. Revista Brasileira De Direito Animal, 8(13). https://doi.org/10.9771/rbda.v8i13.8643

Edição

Seção

Filosofia do Direito