UMA ANÁLISE BIOÉTICA DA RELAÇÃO PACIENTE-MÉDICO À LUZ DO ARQUÉTIPO DA ALTERIDADE
DOI:
https://doi.org/10.9771/rbda.v15i1.36238Resumo
Este artigo se propõe a analisar a relação paciente-médico a partir de uma construção bioética embasada com a Teoria Simbólica de Carlos Amadeu Botelho Byngthon, a qual traz como pilares de um relação humanizada fatores como a compreensão, o diálogo e o acolhimento do paciente. A partir de uma construção histórica da bioética, o presente trabalho busca analisar as possíveis contribuições do Arquétipo da Alteridade para a efetivação de uma relação entre médicos e pacientes que seja construída democraticamente e capaz de promover a expressão mais profunda e verdadeira de cada um dos sujeitos, possibilitando um tratamento humanizado e digno ao paciente vulnerável. Assim, utilizando o raciocínio dedutivo e análise bibliográfica que inclui referencias multidisciplinares, a partir de uma construção arquetípica, é apresentada a alteridade como elemento central de uma releitura bioética da relação médico-paciente. Com isso, a pesquisa traz como principal resultado a releitura da relação paciente-médico, a qual historicamente suscita grandes debates no campo bioético, estabelecendo como referencial teórico a Psicologia Simbólica Junguiana na tentativa de estabelecer um embasamento voltado para uma relação de paridade que consiga incorporar os valores de cuidado decorrentes do arquétipo matriarcal não se esquivando da aplicação objetiva do conhecimento construído, caminhando, pois, para uma nova interpretação da ética aplicada que leve em consideração uma análise da postura médica à luz da alteridade.Downloads
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