CONTROLE DE POPULAÇÕES CANINAS: CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS E ÉTICAS
DOI:
https://doi.org/10.9771/rbda.v6i8.11058Resumo
O artigo discute a prática de captura e sacrifício sistemático de cães, realizada no Brasil, há mais de um século, pelas autoridades de saúde, com vistas ao controle de zoonoses e à redução de seu excesso populacional. Relacionadas à questão da saúde pública e, especialmente, ao controle da raiva, essas ações, ao longo do tempo, revelaram-se ineficazes, mas continuaram sendo praticadas. Os diferentes enfoques desenvolvidos neste trabalho sugerem que o método, além de não atender aos requisitos de eficácia do programa de sáude pública, gera estresse do trabalhador e conflitos com a sociedade, pode causar impactos ao meio ambiente e não se justifica do ponto de vista ético. Conclui-se pela necessidade de sua substituição por estratégias preventivas, já de conhecimento público, desse modo promovendo o controle canino com maior eficiência, aceitabilidade e ética.Downloads
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