A invenção da família moderna: funções, particularidades e sentimento de pertencimento
DOI:
https://doi.org/10.9771/rvh.v10i1.47965Palavras-chave:
Família, Modernidade, DiscursoResumo
Este artigo tem o objetivo de criar um panorama histórico sobre a invenção da família moderna, enfatizando os discursos acerca da educação moral das crianças e jovens. Centra-se, principalmente, nas funções, particularidades e sentimento de pertencimento, providenciados para serem executados na e a partir da família moderna. De cunho qualitativo e embasado numa revisão bibliográfica interdisciplinar, considera que o ideal de educar moralmente as crianças e jovens não emergiu “de dentro” das casas familiares. Foi criado externamente e propagado para ser reiterado no cotidiano do lar. Os pensadores da época inventaram o que deveria ser a família moderna, ao mesmo tempo em que justificaram motivos para que e por que ela tinha razão de existir. A ideia de educação moral estava articulada a vontade de conduzir e direcionar os corpos, os sexos.
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