Fronteiras, ampliações e diálogos: a construção dos estatutos da história em um breve balanço historiográfico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9771/rvh.v14i2.52017

Palabras clave:

História da Historiografia, Memória, Teoria da História

Resumen

O presente artigo busca desenvolver e analisar as discussões relativas à construção do que compreendemos por estatutos da História ao longo do tempo e, com isso, tivemos por objetivo abordar autores que buscaram responder sobre o sentido atribuído não somente ao campo mas à própria escrita da história. Nesse sentido, buscou-se mobilizar autores em temporalidades diversas em consonância com suas respectivas contemporaneidades junto às possíveis influências da memória e a própria constituição da História enquanto ciência, sobretudo, desde o século XIX. Para tanto, utilizamos expoentes da micro-história italiana, Escola dos Annales, Decolonialidade, entre outros.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gyovana de Almeida Félix Machado, UFJF

Mestranda em História pelo Programa de Pós-graduação em História na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), graduada em História na modalidade Licenciatura pela mesma instituição, cursando o Bacharelado em História ainda na mesma instituição. É orientada pela Pra. Dra. Ana Paula Pereira Costa. Membro do Laboratório de História Econômica e Social (LAHES/UFJF) em que atua como coordenadora do Grupo de estudos no ano de 2022 fomentando discussões teórico metodológicas sobre História Econômica e Social. Vinculada a linha de pesquisa Poder, Mercado e Trabalho, conduz pesquisa ligada às temáticas de História Social, História do Brasil Colonial (sobretudo no século XVIII) e Antigo Regime nos Trópicos. Ensaísta e membro do Conselho editorial na Revista Trama Bodoque e membro do Conselho editorial na Revista discente Faces de Clio.

Citas

ALVES, Leonardo Marcondes. A antropologia simbólica e interpretativa. Ensaios e Notas, 2017 Disponível em: https://wp.me/pHDzN-45N . Acesso em: 08 set. 2022.

BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política [online]. 2013, n. 11 [Acessado 20 Outubro 2022] , pp. 89-117.

BURKE, Peter. Gilberto Freyre e a nova história. Tempo Social [online]. 1997, v. 9, n. 2 , pp. 1-12.

CANDAU, Joel. Antropologia da memória. 1. ed. [S. l.]: Instituto Piaget, 2013.

CARNEIRO LEÃO, E. Para uma crítica da interdisciplinaridade. Tempo Bras., 1991.

CASTRO, Eduardo Viveiros de. A propriedade do conceito. ANPOCS 2001, [s. l.], 2001.

CORDEIRO, Everton Fernandes. O inconsciente em Freud. Psicologia.pt: o portal dos psicólogos, [s. l.], 2010.

DARTON, Robert. (1984). Apresentação. In: O Grande Massacre de Gatos; e outros episódios da História Cultural Francesa. Rio de Janeiro: Graal, 1986. p. XIII-XVIII.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. [S. l.]: Zahar Editores, 1978.

GINZBURG, Carlo. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 143-180.

GONÇALVES, Sérgio Campos. A escrita da história do Brasil: o pensamento civilizador no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Caderno de resumos & Anais do 4º Seminário Nacional de História da Historiografia: tempo presente & usos do passado. Ouro Preto: EdUFOP, 2010.

GRENDI, Edoardo. Repensar a micro-história? In: REVEL, Jacques. Jogos de escala: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1998. p. 251-262.

GUSDORF, G. Introduction aux sciences humaines. 2a. ed., Paris, Editions Ophrys, 1974.

GUSDORF, G. Present, passé avenir de la recherche interdisciplinaire. Rev. Int. de Sciences Sociales. 29:627-48, 1977.

HABERMAS, J. Teoria de la acción comunicativa. 2a. ed., Madrid, Taurus, 1988.

HUNT, L. Formas simbólicas da prática política. In: ______. Política, Cultura e Classe na Revolução Francesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

IGGERS, Georg. Desafios do século XXI à historiografia. História da Historiografia. Ouro Preto, n. 4, março, 2010, p. 105- 124.

LEVI, Giovanni. “O trabalho do historiador: pesquisar, resumir, comunicar”. Tempo, Niterói, v. 20, p. 1-20, 2014.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. INTERDISCIPLINARIDADE: FUNCIONALIDADE OU UTOPIA?. Saúde e Sociedade, [s. l.], 1994.

MOURA, Clóvis. As injustiças de Clio: o negro na historiografia brasileira. Oficina de livros, 1990.

NORA, Pierre. "Entre memória e história: A problemática dos lugares". In: Projeto História. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História. São Paulo: PUCSP, vol. 10. dez. 1993, p 7-28.

PENNA, Mariana Affonso; DE MELO, Marcos Rafael Andrade. “DISCURSO SOBRE O COLONIALISMO (1950)”: DISTOPIA, UCRONIA EUTOPIA EM AIMÉ CÉSAIRE. Revista de Estudos de Cultura. São Cristóvão (SE). v. 2, n. 17, Jul. Dez. 202, p. 93-108;

REVEL, Jacques. Construções francesas do passado: uma perspectiva historiográfica. In: História e historiografia; exercícios críticos. Curitiba: Ed. UFPR, 2010. p. 19-94.

STAROBINSKI, Jean. Os emblemas da razão. Trad. port. Maria Lucia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. pp 17-20; 38-43; 113-118.

VIVEROS VIGOYA, M.; FACUNDO NAVIA, A. M. Discurso sobre o colonialismo de Aimé Césaire: uma chave de leitura feminista latino-americana descolonial. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 8, n. 14, p. 1–16, 2021.

WESTPHALEN, C. M. Lições do Gilberto Freyre aos historiadores. Ciência & Trópico, [S. l.], v. 15, n. 2, 2011.

WHITE, Hayden. Enredo e verdade na história escrita. In: MALERBA, Jurandir (organizador). A história escrita; teoria e história da historiografia. São Paulo: Contexto, 2006. p.191-210.

YATES, Frances. A arte da Memória e o desenvolvimento do método científico. In: A arte da Memória. trad. por. Flavia Bancher. Campinas: Editora da Unicamp. 2007. pp 457-482.

Publicado

2023-10-17

Número

Sección

Artigos para Dossiê