Práticas amorosas e afetivas na Paraíba (séculos XIX e XX): o papel da Família, da Igreja e do Estado nas tentativas de regularização social
DOI :
https://doi.org/10.9771/rvh.v4i2.48780Mots-clés :
Raptos consentidos, Relações amorosas, ParaíbaRésumé
Ao problematizar os discursos produzidos em torno dos lugares institucionais, ou seja, a família, a Igreja e o Estado, articulamos a esse tema a prática do rapto consentido, posto que tal prática quebrava muitos acordos entre as famílias, desmontava
regras morais e apontava para novas configurações - as relações amorosas. Assim, analisaremos o rapto como lugar de tensões que transcendem o simples fato de resistência a uma ordem patriarcal, mas que também institui uma alternativa para as
práticas amorosas. E, ainda, o lugar que ocupavam as mulheres, que se mostraram, ao longo da pesquisa, não apenas como vítimas ou seduzidas, mas também sujeitos de suas ações e desejos.
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